Selecção falha objectivo
Equipa nacional faz hoje o jogo com finalidade de garantir a manutenção da classificação da última presença na prova
Sem possibilidade de melhorar a última prestação na prova, a Selecção Nacional Sub-19 masculina de basquetebol defronta, hoje, em princípio às 12h45, a sua similar do Mali ou (Nova Zelândia), em partida que define qual das duas congéneres discute, amanhã, a 13ª posição do Campeonato do Mundo, cuja final está agendada para o mesmo dia, na cidade do Cairo, Egipto.
Conquistar o 13º lugar é o objectivo da Selecção orientada por Raul Duarte, auxiliado nas funções por Joaquim Pinto e José Pontes. Mas, para isso, Angola está obrigada a apresentar um rosto diferente do demonstrado ontem, onde foi vergada por 59-63, pela sua similar de Porto Rico. Por culpa própria, pois a vitória esteve ao seu alcance, mas o “cinco” nacional não conseguiu assegurar a presença pela discussão por uma melhor classificação, o nono lugar. Depois de ter perdido no primeiro e no segundo períodos, por 12-14 e 21-19, indo para os balneários em desvantagem, 31-35, a selecção voltou a claudicar no terceiro período, por 11-14.
No arranque do derradeiro quarto, quando restavam 8:39 minutos para o final do encontro, Angola perdia por 42-54. Desgarrada e com os problemas costumeiros falta de eficácia -, a equipa não conseguiu traduzir em pontos as inúmeras situações ofensivas criadas.
Com uma abordagem paupérrima ao cesto adversário, quando tudo apontava para uma copiosa derrota, pois a 3:14 minutos o resultado era de 48-61, eis que Raul Duarte solicita um desconto de tempo e, na circunstância, lança para a quadra de jogos o extremo Levy Miguel, que alinhou durante 26 minutos e foi um dos principais responsáveis pela recuperação da equipa.
Parte da culpa do percalço deve-se em grande medida às opções tardias do seleccionador, no momento da rotação dos jogadores do banco. Levy, com um lançamento triplo e mais um adicional, reduziu para 5261. Omar Gonzalez, seleccionador sul-americano, solicitou um minuto, ainda assim, insuficiente para quebrar a “fúria” angolana.
De semblante diferente e com a atitude exigida a um campeão, o combinado angolano reduziu para 5461 o marcador isso a 1:51 minuto do fim.
Geraldo Santos, o “triplista” de serviço do conjunto, com um triplo, voltou a reduzir para 57-61, para em seguida o extremoposte Sílvio Sousa, com dois lançamentos livres, encurtar mais ainda, 5961 (1:02 minutos).
A 22 segundos para o final do encontro, numa altura que era expectável ser gizada uma jogada que permitisse a marcação de dois pontos, para permitir a igualdade, Geraldo optou por forçar um lançamento dos três pontos sem êxito eos porto-riquenhos sentenciaram a partida.