CUANZA-SUL
Empreitada, que compreende a construção de 2.500 moradias está a cargo da construtura chinesa Chec e vai durar 18 meses com custos de 186 milhões de dólares devendo gerar 900 postos de trabalho
Nova urbanização no Sumbe beneficia 15 mil habitantes
O projecto de requalificação da cidade do Sumbe arrancou na quarta-feira com o lançamento da primeira pedra da construção de uma urbanização com 2.500 moradias para o realojamento da população que vive em zonas de risco.
A cerimónia foi orientada pelo ministro da Construção, Artur Fortunato, ladeado pelos vice-governadores provinciais para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Demétrio Sepúlveda, e para o Sector Económico, Joaquim Ricardo de Almeida.
A urbanização, a ser construída numa área de 256 hectares, beneficia 15 mil habitantes a serem retirados das zonas de risco dos bairros da Quissala e Bumba, além de permitir a estabilização das encostas destes bairros.
A empreitada está a cargo da construtora chinesa Chec e vai durar 18 meses com custos de 186 milhões de dólares, devendo gerar 900 postos de trabalho directos.
Projectos integrados
O ministro da Construção orientou a cerimónia de consignação do projecto de infra-estruturas integradas, a ser executado também pela empresa Chec.
O projecto consiste na construção de infra-estruturas integradas nas vias urbanas da cidade do Sumbe, numa extensão de 13 quilómetros, e na construção de uma circular fora da cidade para os veículos pesados.
O director Nacional de Infra-estruturas Públicas do Ministério da Construção, José Paulo Kai, disse que a execução do projecto das infra-estruturas integradas tem a duração de oito meses e vai custar 125,2 milhões de dólares.
O projecto inclui a construção de sistemas de drenagem das águas pluviais, sistema de águas residuais, construção de uma estação de águas residuais (ETAR) e sistema de controlo de nível do lençol freático. O projecto incide também nas acções de pavimentação e construção de passeios, reabilitação da rede de iluminação pública e telecomunicações, reperfilamento e revestimento dos canais de macrodrenagem, numa extensão de três quilómetros.
Outro projecto consignado no mesmo dia é o de implantação do corredor de infraestruturas, com uma extensão de 24 quilómetros, que vai permitir a circulação de veículos pesados fora da zona urbana do Sumbe.
O projecto, a ser executado em 24 meses pela construtora chinesa SinoHidro, custa 130,8 milhões de dólares, e vai limitar o transito de veículos pesados no centro da cidade do Sumbe.
Realojamento
O administrador municipal do Sumbe, Manuel do Nascimento Rosa da Silva, disse que as pessoas que construíram em zonas de risco e nas encostas já foram cadastradas e consciencializadas para, em tempo oportuno, serem realojadas na futura urbanização: “A administração municipal do Sumbe já fez o registo das famílias que no passado construíram junto das valas de drenagem e nas encostas que circundam a cidade do Sumbe. Logo que seja construída a urbanização, o realojamento vai ser processado de forma segura”.
O vice-governador provincial para o sector Técnico e Infra-estruturas, Demétrio Sepúlveda, que representou o governador provincial Eusébio de Brito Teixeira, considerou que a consignação das empreitadas de construção de infra-estruturas integradas constitui o renascimento da esperança dos habitantes da cidade do Sumbe e de todos quanto passam pela cidade.
O ministro da Construção garantiu terça-feira, em Luanda, que o Executivo vai continuar a implementar projectos no sector, visando a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, apesar da crise económica e financeira que o país atravessa.
Ao discursar no final da assinatura dos autos de consignação de obras para a construção da nova marginal sudoeste de Luanda, um viaduto e infra-estruturas integradas do Lar Patriota, Artur Fortunato disse que o Executivo investiu quase 300 milhões de dólares para a execução de três projectos, além dos custos das obras de novas infra-estruturas.
O projecto incide também nas acções de pavimentação construção da rede de iluminação pública e telecomunicações, e reperfilamento e revestimento dos canais de macrodrenagem