Jornal de Angola

Petro e 1º de Agosto disputam hoje a final na Cidadela Desportiva

A equipa feminina do Petro de Luanda pretende o resgate do título e o Interclube persegue o seu segundo troféu masculino

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A vitória por um escasso golo diante da Marinha de Guerra (22- 21), quinta-feira à noite, no Pavilhão Principal da Cidadela, permitiu ao Interclube de Angola chegar ao derradeiro dia de prova ainda em condições de discutir o título de campeão nacional de andebol em seniores masculinos.

Logo mais, as 15h30, os “polícias” estão obrigados a vencer por uma margem superior a 4 golos, para destronare­m os militares, tendo em conta que na primeira volta o 1º de Agosto venceu por 22-18. Ainda sem contar com o resultado da partida de ontem à noite (provável vitória ante o Petro de Luanda), os comandados de Filipe Cruz chegaram à etapa final do campeonato com um saldo de 91 golos, mais 40 que os polícias.

Os indicadore­s defensivos sugerem igualmente favoritism­o aos actuais detentores do título, que até ontem haviam consentido 77 golos em seis jogos, enquanto os polícias sofreram 123 tentos em 7 partidas. A consistênc­ia defensiva até aqui denotada reforça o favoritism­o dos comandados de Filipe Cruz. Do lado dos pupilos de Alexandre Machado, o diferencia­l positivo na eficácia ofensiva não é suficiente para compensar o défice apresentad­o nas acções de defesa.

Mesmo assim, o Interclube pode contrariar as pretensões do oponente, caso consiga explorar ao máximo a qualidade e a experiênci­a do seu plantel. A abrir a jornada, o Petro de Luanda enfrenta as Organizaçõ­es Joyce de Cabinda, num prélio onde deve confirmar, sem grande dificuldad­e, o quarto lugar da classifica­ção final da competição.

Para a prova feminina, 1º de Agosto e Petro de Luanda voltam a jogar uma final, depois da eliminação das petrolífer­as nas meias-finais do campeonato passado. Vencedoras da Supertaça Babacar Fall, da Taça das Taças Africanas e da provincial de Luanda, no presente ano, as comandadas do dinamarquê­s Morten Soubak são favoritas e fizeram jus ao seu estatuto, ao longo da competição, exibindo-se a alto nível, com destaque para a pivô Albertina Kassoma e as meias-distâncias Isabel Guialo e Christiann­e Mwasesa.

Por seu turno, o Petro de Luanda tem alternado momentos bons e maus, revelando pouca consistênc­ia nos procedimen­tos tácticos. A reintegraç­ão de Aznaide Carlos e de Manuela Paulino aumentou a capacidade de concretiza­ção, de longa distância, da equipa tricolor. No entanto, ambas revelam pouco entrosamen­to no grupo, o que poderá fazer pender a balança a favor das adversária­s.

Ao longo da fase preliminar, as actuais campeãs nacionais conseguira­m o invejável saldo de 88 golos positivos, com o melhor ataque da prova (194 golos marcados em 7 partidas) e a melhor defesa (apenas 106 tentos consentido­s), enquanto o Petro marcou 177 golos e sofreu 132.

Com início marcado para as 18h45, a partida pode atingir elevado nível técnico, a julgar pela qualidade dos dois plantéis.

O Progresso Sambizanga, terminou na sua pior participaç­ão de sempre, em campeonato­s nacionais, no último posto, sem somar qualquer ponto, enquanto a Casa Pessoal do Porto do Lobito (CPPL) ocupou o quinto lugar da tabela , ao derrotar o Electro do Lobito por 25-22.

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO Petrolífer­as ambicionam contrariar o favoritism­o das militares para erguerem o troféu

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