Problemas com telefonemas
causados nas relações conjugais devido às ligações telefónicas vão a abordagem amanhã, às 20h00, no Instituto Médio Politécnico Alda Lara, em Luanda, com a exibição do monólogo “Falácia”.
A peça, representada pela actriz Deodete Collsoul, adaptada do livro de poesias “Umbal de transmutações” do angolano António Gonçalves, lançado em 2009 em Luanda e em Havana, Cuba.
O texto é baseado nos poemas “A quinta estação do tempo”, “A quarta voz do sexto caminho”, “Transparência”, “Um dia falarei”, “Conheci outro mundo”, “Oração nocturna”, “Partilhando” e “Voz do caminho”. A peça montada por De Azevedo Buchecha, encenador do Projecto Vela Angola, é um drama que retrata em 50 minutos situações constrangedoras vividas actualmente por muitos casais, sobretudo de jovens com menos experiência e inseguros.
Domisia, personagem principal que é interpretado pela actriz do Diassonama, é uma jovem da elite que procura entender o motivo pelo qual o marido a trai. A única personagem passa, quase todo a peça, a tentar digerir um telefonema enganoso justamente no dia da comemoração de mais um dia de casados. Ao falar com o esposo, Domisia escuta a voz de uma outra mulher a agradecer a noite passada, supostamente com o seu marido.