Halo protector provoca polémica
A decisão da FIA de introduzir o halo como protecção aos pilotos no cockpit dos monolugares de F1 é polémica e causou o descontentamento de fãs e das equipas. Apenas a Ferrari votou de forma favorável, ainda que os pilotos, por meio da GPDA (Associação dos Pilotos da F1) tenham também aprovado a medida.
Niki Lauda, presidente não executivo da Mercedes, voltou a mostrar o seu descontentamento e ‘disparou’ contra a estética de uma peça que “destrói o ADN de um monolugar de F1” e acrescentou que a decisão foi precipitada.
“Não há dúvida de que é preciso melhorar a segurança sempre que seja possível. Foi testado o halo, o aeroscreen da Red Bull e o shield que a Ferrari testou. Ninguém ficou 100 por cento convencido. É preciso tomar a decisão correcta. O halo é um erro absoluto”, disse a Auto Motor und Sport. A Lauda também se preocupa com a essência de um F1, o que seria totalmente comprometido, na sua visão, com a adopção da nova peça. “A estética é moral, o halo destrói o ADN de um monolugar de F1”, criticou. Para a Lauda, a FIA comete um erro ao não avaliar melhor a eficácia e estética das outras peças desenvolvidas com o mesmo propósito. O discurso do dirigente vai na mesma direcção da Red Bull. Christian Horner, quando questionado sobre o shield, disse que a adopção de uma protecção ao piloto no cockpit deveria surgir apenas para 2019, depois de muito estudo e mais testes. De recordar que o halo foi exaustivamente testado no ano passado.