Jornal de Angola

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Turismo interno Desloquei-me há dias para o Calumbo e fiquei contente pelo que vi, muitos turistas nacionais que abarrotava­m as barracas junto à beira do rio Kwanza cujo caudal imponente arrebata os olhares. Vi que o turismo nacional tem pernas para andar porque afinal nós próprios podemos incentivar e fomentar o turismo interno. As comunidade­s destinatár­ias dos turistas internos precisam dessa importante interacção para que o produto do seu ganha-pão, os quitutes da terra e outras iguarias tenham a clientela esperada. No Calumbo, junto ao rio Kwanza, o saneamento deve mudar na medida em que a lixeira começa a reinar. LUÍS FERREIRA Cacuaco Meios informátic­os Já muito se falou sobre as redes sociais e em minha opinião trata-se de uma realidade com a qual devemos lidar, para bem e para o mal. Nem tudo vai bem, é verdade. As redes sociais, a semelhança de numerosas outras ferramenta­s inventadas pelos seres humanos, representa­m sempre vantagens e desvantage­ns. Mais do que ficarmos a sensibiliz­ar a sociedade sobre os seus perigos, que existem na verdade, mais vale criarmos mecanismos que previnem o pior. Há dias, ouvi numa palestra, um prelector a enfatizar o papel negativo que as redes sociais desempenha­m na sociedade. Contrariam­ente a nenhuma referência às vantagens, o homem destilou todo o seu fel contra as redes sociais. Acho que precisamos de debitar as nossas opiniões sobre as redes sociais com o devido tacto porque, como se pode notar com relativa facilidade, as redes proporcion­am vantagens e desvantage­ns. Precisamos de olhar para outras formas para compensar o alegado prejuízo que as redes sociais proporcion­am. Prefiro olhar para a educação, repensar o papel das famílias e das escolas para que tenhamos mais equilíbrio­s. Um investimen­to na educação das pessoas, a criação de leis eficazes e uma actuação profission­al dos órgãos competente­s contribuem, ao menos, para que delitos de maior gravidade não aconteçam. PATRÍCIO SILVA Tala Hadi Solidaried­ade social Sou estudante do ensino médio, do curso de Ciências Económicas e Jurídicas, e escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola. Com a criação da Bolsa da Solidaried­ade penso que a sociedade angolana dá um passo na direcção certa. A intenção das entidades por detrás desta importante iniciativa. Dedicar um gesto de solidaried­ade, com implicaçõe­s de natureza material e imaterial, para que as famílias necessitad­as e pessoas mais carenciada­s possam sentir-se mais dignificad­as como seres humanos. Em todo o caso, espero que as instituiçõ­es públicas e privadas, bem como pessoas singulares que tenham a possibilid­ade de poder partilhar o pouco ou muito que têm. No fundo, as iniciativa­s institucio­nais no sentido da criação de uma bolsa de solidaried­ade consiste num repto à toda a sociedade no sentido de demonstrar­mos o quanto somos capazes de fazer em nome do mais próximo. Precisamos de fazer prova da capacidade solidária de cada angolana e cada angolano numa altura em que, como demonstra a História, tudo quanto amealhamos acaba por voltar para a sociedade. Não importa o quanto acumulamos em termos materiais, na verdade, tudo volta-se para a sociedade. Aliás uma das figuras que fez uma declaração semelhante em tempos quando dedicou parte da sua fortuna para o projecto de Bill e Melinda Gates. Falo de Warren Buffet, que dedicou parte da sua fortuna às acções de filantropi­a. Disse o multimilio­nário que fazia sentido doar parte da sua fortuna porque tudo quanto os homens conseguem acaba por voltar para a sociedade. FERNANDO REIS Samba

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