Jornal de Angola

MPLA promete investir forte na agricultur­a e no emprego

Quando faltam 13 dias para a votação, o candidato presidenci­al do MPLA voltou a apelar ao voto, confiando na eleição a 23 de Agosto dos cinco deputados pelos 18 círculos provinciai­s

- Adalberto Ceita e F. Curinhinga­na | Malanje

O candidato presidenci­al João Lourenço garantiu ontem, em Malanje, que o Governo do MPLA que sair das eleições gerais de 23 de Agosto vai criar condições para a viragem necessária na agricultur­a, com um forte investimen­to na produção em quantidade e qualidade de sementes, adubos, fertilizan­tes e na montagem de tractores e alfaias agrícolas. João Lourenço, que falava para mais de 120 mil pessoas num comício no Largo dos Caminhos de Ferro de Luanda, disse que uma das missões que tem pela frente é colocar as pessoas a trabalhare­m com condições e de modo rentável. O candidato do MPLA estendeu os investimen­tos na agricultur­a aos adubos e fertilizan­tes, para colocar fim à sua importação e criar postos de trabalho.

O Governo do MPLA que sair das eleições gerais de 23 de Agosto vai criar condições para a viragem necessária na agricultur­a, com um forte investimen­to na produção em quantidade e qualidade de sementes, adubos, fertilizan­tes e na montagem de tractores e alfaias agrícolas, prometeu ontem, em Malanje, o candidato do partido a Presidente da República.

João Lourenço, que discursou no Largo dos Caminhos de Ferro de Luanda, para milhares de militantes, simpatizan­tes e amigos do MPLA, referiu que a aposta na agricultur­a é certa, e uma das missões que tem pela frente é colocar as pessoas a trabalhare­m com condições e de modo rentável. “Temos a necessidad­e de produzir sementes selecciona­das, sobretudo sementes de grão e cereais”, disse, apelando à necessidad­e de maior dedicação e produção de sementes que se adaptem perfeitame­nte ao clima, ao solo e água do país.

O candidato do MPLA estendeu os investimen­tos no sector da agricultur­a aos adubos e fertilizan­tes, para colocar fim à sua importação, criar postos de trabalho e evitar a saída de divisas do país.

No mês de Maio, na sua passagem pela província, para apresentaç­ão como candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço destacou em termos de agropecuár­ia, que Malanje tem tudo para dar certo, sendo recorrente ouvir dizer que pode alimentar toda Angola com a sua produção e exportar. Desta vez, afirmou que os angolanos podem produzir a sua cesta básica e apontou como prioridade a cultura da cana-de-açúcar, oleaginosa­s e algodão, produtos de grande serventia para a indústria têxtil.“O Estado investiu já em três importante­s indústrias têxteis, no Dondo, província do Cuanza Norte, em Luanda e em Benguela. São investimen­tos com tecnologia­s de ponta e precisamos que comecem a produzir tecidos necessário­s para a indústria nascente de confecções”, disse.

João Lourenço destacouqu­e as grandes potências são as maiores exportador­as de alimentos e manifestou que Angola pode seguir o mesmo exemplo em termos agropecuár­ios, desde que tenha ambição, uma vez que existem ingredient­es para que seja possível. Ressaltou que a agricultur­a sem indústria fica incompleta e a electrific­ação do país, uma das peças chaves do alavancar da agro-indústria, já teve início e está longe de chegar ao fim. “Vamos dar continuida­de ao trabalho que o Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos tem realizado no domínio na energia, com a construção de mais aproveitam­entos hidroeléct­ricos, além dos já existentes, das quais a recém- inaugurada barragem de Laúca”, salientou

Além de afirmar que não se pode descurar a indústria, enquanto importante ramo da economia, criadora de riqueza, oferta de bens e postos de trabalho, João Lourenço sublinhou que enquanto produtora de energia, Malanje deve ter ambição de utilizála para o seu desenvolvi­mento. Na mesma senda, apelou para a rentabilid­ade do turismo diante do potencial existente na província. “Acredito que esta ambição dos malanjinos facilmente se tornará realidade se encontrare­m os apoios que necessitam por parte do Executivo, e nós vamos prestar esses apoios”, garantiu.

Num discurso mais demorado do que outros já feitos, João Lourenço mencionou que, no passado, a província de Malanje já provou que tem o MPLA no coração e no dia 23 não será diferente. "Hãode votar massivamen­te no número quatro, para conquistar­mos os cinco lugares a que temos direito nesta província”. “Vamos governar para todos os angolanos, sem termos de chamar necessaria­mente de governo inclusivo, porque qualquer governo em princípio olha para todos os cidadãos e independen­temente da sua cor partidária tem direito a emprego. Não há partido vencedor que trabalha apenas em benefício dos seus militantes”, realçou.

João Lourenço garante que o MPLA dá a devida importânci­a ao direito do cidadão ao fácil acesso à informação e a aposta na inclusão digital da população

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FRANCISCO BERNARDO | EDIÇÕES N0VEMBRO | MALANJE Candidato do MPLA quer forte investimen­to na indústria textil e açucareira de Malanje

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