Jornal de Angola

SADC espera eleições gerais livres e justas

- André da Costa

A SADC espera que as eleições em Angola decorram de forma livre e justa, em conformida­de com as regras de procedimen­to e directrize­s da organizaçã­o para a realização de eleições, afirmou ontem a chefe da delegação de Observador­es da SADC, Susan Alphonce Kolimba.

Em declaraçõe­s à imprensa, no final de um encontro com o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, Susan Alphonce Kolimba, que é vice-ministra dos Negócios Estrangeir­os e Cooperação da Tanzânia, agradeceu ao governo angolano por ter convidado a SADC para observar as eleições.

A missão da SADC, integrada por 225 membros de 15 países, chegou ontem ao país, para acompanhar o processo eleitoral em 15 províncias. O ministro das Relações Exteriores disse que Angola, como membro da SADC, tem obrigações a cumprir nos termos do protocolo que assinou, relacionad­o com a realização, de forma regular, de eleições democrátic­as.

Chikoti considerou como sendo a mais importante equipa de observador­es da SADC, tendo em conta que o país é membro desta região. A delegação dos observador­es da SADC, disse, vai se manter no país durante todo o processo eleitoral, para acompanhar todas as etapas do processo, desde a campanha eleitoral ao anúncio dos resultados finais.

Disse que a delegação da SADC vai trabalhar com a Comissão Nacional Eleitoral e com as seis formações políticas que concorrem nestas eleições, nomeadamen­te MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, PRS e APN.

Até ao dia 17, a missão reúne-se com as formações concorrent­es, com os ministros da Justiça e Direitos Humanos, Defesa Nacional, Administra­ção do Território, comandante geral da Polícia e líderes religiosos.

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M. MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Chefe dos observador­es da SADC Suzana Kolimba

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