Jornal de Angola

Produção de rochas teve baixa em Junho

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A produção angolana de rochas ornamentai­s recuou, em Junho, para 4.078 metros cúbicos, menos 19,84 por cento que os 5.088 metros cúbicos de Maio, escreve a publicação do Ministério da Geologia e Minas “Infogeomin­as”, consultada ontem pelo Jornal de Angola.

A publicação afirma que, em Junho, 13 empresas da Huíla, Cuanza-Sul, Namibe e Zaire produziram, em 18 das 26 pedreiras activas, um total de 783 blocos, com a Huíla a manter a liderança do sector com uma quota de 51 por cento do total, seguida do Cuanza-Sul com 43 e o Namibe com 6,00 por cento.

Os números da “Infogeomin­as” indicam que, naquele período, Angola exportou 439 blocos de rochas ornamentai­s, o que correspond­e a 2.549 metros cúbicos e a 295.981 dólares (pouco mais de 49 milhões de kwanzas).

Estes números representa­m uma redução do volume de exportaçõe­s de 27 por cento, em relação aos 3.498 metros cúbicos de Maio e de 56 por cento do valor, diante dos 666.649 dólares (acima de 111 milhões de kwanzas) obtidos naquele mês.

O “Infogeomin­as” também admite uma redução homóloga das exportaçõe­s de 51,18 por cento, diante da remessa de 5.221 metros cúbicos de rochas em Junho de 2016, e de 75,15 por cento do valor, comparado com 1.190.972 dólares (cerca de 199 milhões de kwanzas).

A publicação afirma que a diferença se deve ao facto de, em Junho, 65 por cento das exportaçõe­s terem sido de rocha calcária ornamental, cujo preço de exportação é inferior ao dos granitos, mármores e xisto-quartzitos.

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ARÃO MARTINS | EDIÇÕES NOVEMBRO | Ministério da Geologia e Minas atribui à queda à venda de rochas calcárias com preço baixo no mercado internacio­nal

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