Ministro do Interior felicita os angolanos
O ministro do Interior, Ângelo Veiga Tavares, felicitou ontem os angolanos pela maturidade demonstrada durante o processo de votação nas eleições gerais de 23 de Agosto e apelou aos dirigentes das formações políticas concorrentes a não defraudarem a vontade expressa nas urnas.
“O povo angolano entregou-se de corpo e alma, cumpriu as orientações das autoridades administrativas e dos dirigentes dos partidos políticos”, disse o ministro, ao discursar na abertura da reunião de balanço sobre o asseguramento do processo eleitoral, com a participação de todos os órgãos de defesa e segurança.
O governante apelou aos políticos a não se deixarem influenciar por cidadãos estrangeiros que "têm espírito de neocolonialismo e com alguma frustração" pelo facto dos angolanos demonstrarem maturidade política.
“Nós também aproveitamos este momento para aconselhar a serenidade, responsabilidade e prudência aos dirigentes políticos porque com essa maturidade contribuem para a manutenção da ordem e da tranquilidade públicas”, disseo ministro do Interior, para acrescentar que os angolanos demonstraram patriotismo, maturidade política e civismo durante o processo eleitoral e, por isso, todos estão de parabéns.
O ministro Ângelo da Veiga Tavares felicitou também os membros das Assembleias e Mesas de Voto e de todas as entidades que participaram na organização e realização das eleições.
Ângelo Tavares apelou aos cidadãos a acompanharem os resultados das eleições ditados pela CNE e não aqueles que estão a ser transmitidos nas redes sociais por entidades não autorizadas.
Aos órgãos de defesa e segurança, o ministro do Interior louvou a entrega, sacrifício, dedicação e o alto grau de maturidade demonstrados no asseguramento do processo eleitoral.
Ângelo Veiga disse que não se registaram situações que pudessem por em causa a segurança do processo eleitoral, mas durante o dia das eleições foram registados 13 crimes comuns diversos e 14 infrações eleitorais em todo o país.
As eleições gerais do dia 23 de Agosto último decorreram sem incidantes e mereceram o reconhecimento dos observadores credenciados pela CNE.