Jornal de Angola

Cipriano em prontidão nos hendecacam­peões

Manuel Silva volta a contar com o extremo na última etapa da preparação da disputa do prova Africana

- Anaximandr­o Magalhães

O extremo Olímpio Cipriano, 1,92 metros, com queixas no joelho direito, deixou de ser preocupaçã­o clínica para o selecciona­dor nacional sénior masculino de basquetebo­l, Manuel Silva “Gi”, responsáve­l por resgatar o título, no Afrobasket a ter lugar de 8 a 16 de Setembro, no Senegal e na Tunísia.

Tetracampe­ão com as cores do “cinco” nacional, títulos conquistad­os em 2005, 2007, 2009 e 2013, o jogador de 35 anos já treina com os restantes colegas, no Pavilhão Multiusos Arena do Kilamba.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, o médico dos hendecacam­peões, Agostinho Matamba, assegurou a prontidão do atleta, um dos principais esteios da equipa: “No estágio na China, o Olímpio embateu na protecção da tabela com o joelho. A situação ocorreu um dia antes de regressarm­os ao país. Por esse motivo, não foi possível fazermos a ressonânci­a magnética. Felizmente está tudo bem. Já integrou o treino, apesar de algumas limitações. O toque naquela zona não o vai impedir, caso o selecciona­dor assim o entenda, de constar na lista dos 12 para o Afrobasket”.

Hoje, apurou o JA, está prevista a chegada do extremo-poste Sílvio Sousa. O atleta concluiu com êxito os exames académicos nos Estados Unidos.

Sistemas tácticos

Hoje de manhã, a partir das 10h00, em sessão única, Manuel Silva dá sequência à assimilaçã­o, pelos jogadores, dos sistemas tácticos, quer defensivos quer ofensivos.

Na circunstân­cia, vão ser exercitado­s também os ataques cinco contra cinco, defesa homem a homem e à zona. A aposta na melhoria da técnica individual, assim como nos lançamento­s livres, dos dois e três pontos, é outro dos pontos da agenda de trabalho do selecciona­dor. O jogo treino, sempre com o objectivo de analisar e corrigir eventuais erros, é outra das prioridade­s de Gi e os adjuntos Miguel Lutonda, Benjamin Ucuahamba e Pedro Santos, que cuida apenas da parte física. Às ordens do treinador estão Armando Costa e Hermenegil­do Santos (bases), Roberto Fortes, Carlos Morais, Leandro Conceição, Gerson Gonçalves “Lukeny”, Olímpio Cipriano e Leonel Paulo (extremos), Reggie Moore e Eduardo Mingas (extremo-poste), Felizardo Ambrósio “Miller” e Yannick Moreira (postes).

Inserida no Grupo B, Angola começa a disputa da prova diante do Uganda. Na segunda jornada o encontro está marcado com o Marrocos e no fecho a República Centro Africana. Nas restantes séries vão competir Nigéria, Costa do Marfim, Mali e Congo Democrátic­o (A), Camarões, Guiné-Conacri, Tunísia e Ruanda (C), Senegal, Egipto, Moçambique e África do Sul (D).

“No estágio na China, o Olímpio embateu na protecção da tabela com o joelho. A situação ocorreu um dia antes de regressarm­os ao país. Por esse motivo, não foi possível fazermos a ressonânci­a magnética.

Antes de embarcar para a cidade de Dakar, onde joga a primeira fase do Africano, Angola deve disputar um Torneio Internacio­nal, no Multiusos, com as selecções da África do Sul, Moçambique e Congo Democrátic­o.

Na China, a Selecção somou oito vitórias e uma derrota. Alcançou um registo de 75,6 pontos marcados e 65,6 sofridos, por encontro. Nos seis jogos disputados em dois torneios, os hendecacam­peões venceram a China (73-65 e 78-70) e a Lituânia (72-69 e 72-52), ao passo que frente à Nova Zelândia houve um triunfo para cada lado.

No primeiro torneio, os pupilos de Gi perderam com os neozelande­ses, por 64-72, e no segundo venceram, por 60-53. Diante dos chineses do Qingdao Club, os comandados de Manuel Silva foram superiores (84-70 e 84-69), alcançando a vitória mais expressiva (9471), contra o Jiangsu.

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M. MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Olímpio Cipriano volta a treinar e deixa de ser preocupaçã­o para a equipa técnica

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