Cadetes de andebol trabalham o ataque
Com o objectivo de resgatar o título continental, a Selecção Nacional de andebol em cadetes femininos aprimorou, ontem, os aspectos ofensivos no Pavilhão Principal da Cidadela, visando a disputa da 13ª edição do Campeonato Africano, a decorrer de 10 a 18 de Setembro em Abidjan, capital da Costa do Marfim.
A transição, o contra-ataque e a recuperação defensiva também mereceram a atenção da equipa técnica. Luís Chaves, seleccionador nacional, explicou que no ataque o grupo ainda apresenta algum atraso em determinadas fases do jogo.
“Em função da intensidade que pretendemos abordar à competição, ainda há tempo para corrigir os erros técnicos. Alguns são próprios da idade. Nos jogos de controlo, notámos que o grupo progrediu no sector defensivo. As jogadoras mostraram que compreenderam a filosofia a ser implementada”, explicou o treinador.
Além de Angola, estão inscritos Egipto (campeão), República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Argélia, Tunísia e Senegal. O CAN de cadetes começou a ser disputado em 2000 e depois foi registado um interregno de três anos.
Angola estreou-se na prova em 2009, tendo conquistado o primeiro título em Abidjan. Volvidos dois anos, repetiu o feito em Ouagadougou e em 2013 em Oyo. Na edição de 2015, em Nairobi, o “sete” nacional terminou o Africano no segundo lugar do pódio.
A selecção cumpre, de 1 a 9 de Setembro, um estágio em Portugal, na região de Leiria: “Vamos estar concentrados “, disse o treinador.
Lígia Ferreira, Chelsea Gabriel, Isabel Tchitongua, Kélvia Bundi, Marília Francisco, Ruth Dum, Beatriz Masséu, Ivaldina Pereira, Jélsia Monteiro, Henriqueta Diogo, Filigénia Fernandes, Stélvia Pascoal, Jucelma Lenga, Rossana Mateus, Paulina da Silva, Márcia Manuel e Thaynany Castro são as jogadoras convocadas.