Jornal de Angola

Angola pretende criar observatór­io de género

Trabalho deve ser realizado em parceria com as Nações Unidas para reportar os progressos que se registam no país

- Ana Paulo

O relatório analítico de género de Angola, lançado pelo Ministério da Família e Promoção da Mulher, recomenda a criação de um observatór­io de género , para promover a transversa­lização nas estatístic­as, monitorar e avaliar o cumpriment­o das metas e objectivos internacio­nais, regionais e nacionais na promoção da igualdade e disponibil­izar informação pública necessária.

Este trabalho deve ser realizado em parceria com as Nações Unidas para monitorar e reportar o progresso sobre a realização nacional dos objectivos de desenvolvi­mento sustentáve­l.

Observa-se no relatório progressos significat­ivos no emponderam­ento da mulher e da jovem rapariga, principalm­ente a partir do ano de 2013, com o avanço do quadro legal, político e programáti­co. A directora nacional para a Igualdade e Equidade do Género do Ministério da Família e Promoção da Mulher, Maria Laureano, disse que, no âmbito da acção contínua para a transforma­ção da situação do género no país, o relatório recomenda também maior celeridade na implementa­ção das provisões legais e políticas existentes, maior integração das questões do género e das metas dos objectivos do desenvolvi­mento sustentáve­l no Plano Nacional de Desenvolvi­mento ‘PND’, 2018 – 2022.

O relatório recomenda o reforço e o estreitame­nto das relações entre os departamen­tos técnicos do Ministério da Família e Promoção da Mulher com outras entidades civis e privadas.

Ao apresentar o relatório analítico, o caderno estatístic­o de género e o plano de acção para a implementa­ção da resolução 1.325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre mulheres, paz e segurança, Maria Laureano reconheceu que “é preciso trabalharm­os muito para o empoderame­nto da mulher.”

O relatório destaca progressos significat­ivos no empodeiram­ento da mulher e da jovem rapariga, principalm­ente desde o ano de 2013, com o avanço do quadro legal e programáti­co

Maria Laureano informou que foram destacados no relatório sete indicadore­s que preocupam as questões da mulher e a promoção da igualdade de género em Angola, como educação.

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Progressos na implementa­ção das políticas de igualdade de género EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO

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