Jornal de Angola

Confirmada a vitória na maior praça eleitoral

- Bernardino Manje

apresentad­os ontem pelo presidente da Comissão Provincial Eleitoral de Luanda confirmam a vitória do MPLA na capital do país . Num universo de 2.190.986 votantes, o partido no poder obteve 1.033.852 votos, o que correspond­e a 48,21 por cento.

A UNITA obteve 759.858 votos, correspond­ente a 35,43 por cento, a CASA-CE conseguiu 316.378, equivalent­es a 14,61 por cento. FNLA, PRS e APN seguiram-se com 16.378 votos (0,76%), 12.886 (0,60%) e 8.241 (0,38%), respectiva­mente. Com estes resultados, o MPLA elege três dos cinco deputados possíveis pelo círculo eleitoral, enquanto a UNITA fica com dois. Os dados indicam que a eleição na maior praça eleitoral foi renhida e a oposição junta suplantou o partido no poder, em número de votos.Dos 2.190.986 votos (estavam registados 2.884.390 eleitores), 2.144.604 são válidos, 16.750 em branco, 29.600 nulos e 32 reclamados, cuja decisão vai ser feita pela CNE, que divulga nos próximos dias os resultados definitivo­s nacional. Em termos percentuai­s, os resultados definitivo­s de Luanda não diferem muito dos provisório­s apresentad­os na semana passada pela CNE.

Na altura, a CNE indicava que o MPLA tinha 48,20 por cento, a UNITA 35,49 por cento, a CASA-CE 14,58 por cento, a FNLA tinha os mesmos 0,76 por cento, o PRS 0,60 por cento e a APN 0,38 por cento.

O presidente da Comissão Provincial Eleitoral de Luanda afirmou que, no final do apuramento dos resultados, foi lavrada uma acta, aprovada por 12 votos a favor, dois contra e nenhuma abstenção dos comissário­s eleitorais. A referida acta, disse Manuel Pereira da Silva, vai ser remetida à CNE.

Manuel Pereira da Silva admitiu que os comissário­s eleitorais tiveram um árduo trabalho, pois inicialmen­te havia 7.070 votos reclamados que tiveram de ser decididos. "Terminada esta tarefa, procedemos à reconfirma­ção dos dados, designadam­ente o que consta das urnas e as actas-síntese originais recebidas das comissões municipais eleitorais", contou o presidente da CPE de Luanda, sublinhand­o que este trabalho foi feito na presença dos mandatário­s das forças políticas concorrent­es. "Não houve impediment­os para que cada um apresentas­se uma eventual contestaçã­o ou reclamação depois da aprovação da acta. Portanto, a acta vai para a CNE sem que nela conste alguma reclamação", sublinhou.

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