Angola faz estreia tímida no campeonato de Rabat
Mário Palma comandou Angola no seu baptismo na prova frente a colossos africanos como o Senegal e Costa do Marfim
O Campeonato Africano das Nações, Afrobasket, de 1980, o terceiro organizado pelo Marrocos, que igualou o Egipto, marcou a estreia de Angola no maior evento da bola ao cesto no continente. Na prova ganha pelo Senegal, pelo segundo ano consecutivo, a Selecção Nacional orientada por Mário Palma ocupou a sétima posição, entre 11 participantes.
IX Edição
País-Sede: Senegal. Data: 24 de Dezembro de 1977 a 1 de Janeiro de 1978. Campeão: Senegal. Participantes (10): Senegal, Costa do Marfim, Egipto, Sudão, Marrocos, Nigéria, Mauritânia, Togo, Gâmbia e Líbia.
Crescia o número de países que aderiam à modalidade. Com o esperado regresso do campeão Egipto, que se apresentava para defender o título, e da Costa Marfim, previa-se uma competição bastante renhida. Os novos “inquilinos” eram a Gâmbia e a Mauritânia, que acabaram por engrossar a lista de estreantes.
Pela segunda vez, o Senegal organizou a competição, o que permitiu conquistar mais um troféu e aproximarse do rival Egipto, que acabou no terceiro lugar, superado pela Costa do Marfim. Nascia uma nova potência africana.
O grande destaque foi o regresso do Sudão ao quarto lugar, num campeonato em que figuravam outras selecções de renome. A RCA, campeã em 1974, não passou das eliminatórias.
X Edição
País-Sede: Marrocos. Data: 22 a 30 de Março de 1980 Campeão: Senegal. Participantes (11): Senegal, Costa do Marfim, Marrocos, Argélia, Congo-Brazzaville, Zaíre, Angola, Mauritânia, Somália, Guiné-Conacri e Nigéria.
Deu-se a estreia de Angola, com apenas cinco anos de Independência e tinha realizado a primeira edição do seu campeonato nacional, em 1979. Treinada por Mário Palma, na altura com 29 anos, a equipa angolana chegou a Rabat sem grandes veleidades, por ter pela frente vários “gigantes” que dominavam as curvas da competição.
Assumindo a condição de maior potência da época, o Senegal voltou a vencer, com o Egipto uma vez mais ausente. Completaram o pódio a Costa do Marfim e o país anfitrião. Angola ficou no sétimo lugar, resultado aceitável face à sua inexperiência.
XI Edição
País-Sede: Somália. Data: 15 a 23 de Dezembro de 1981 Campeão: Costa do Marfim. Participantes (10): Costa do Marfim, Egipto, Somália, Argélia, Senegal, Congo-Brazzaville, Tunísia, Mauritânia, Angola e Moçambique.
O campeonato registou a estreia de Moçambique, segundo país lusófono. Porém, foi um dos mais complicados da história do basquetebol africano, devido às ocorrências negativas, como o excessivo número de faltas de comparência (quatro) na fase preliminar.
O Senegal acabou surpreendido pelos “caloiros” moçambicanos, ocupando a quinta posição. Duas vezes vice-campeã africana, a Costa do Marfim conquistou finalmente o título, secundada no pódio pelo Egipto (segundo) e Somália (terceiro), após muitos arranjos administrativos e a “chuva” de ausências que se seguiu à primeira etapa da prova. Não foi uma boa jornada para o basquetebol africano e de Angola, que terminou na nona posição, superando apenas Moçambique por… falta de comparência.
XII Edição
País-Sede: Egipto. Data: 19 a 28 de Dezembro de 1983 Campeão: Egipto. Participantes (10): Egipto, Angola, Senegal, Costa do Marfim, Moçambique, Argélia, RCA, Somália, Libéria e GuinéConacri.
Organizada na cidade talismã do basquetebol egípcio, Alexandria, a prova confirmou a decadência do Senegal, que pela segunda vez caiu na primeira fase, aos pés de uma selecção lusófona, no caso Angola, penúltima classificada do campeonato anterior. O Egipto regressou ao primeiro lugar, após oito anos. Angola e Senegal completaram o pódio. O evento, que viu a Libéria se estrear, deu mostrou um realinhamento das potências africanas, com Moçambique a ocupar um lugar de destaque (5º), atrás da então campeã, Costa do Marfim, que ocupou o quarto posto. Inesperada foi também a classificação da RCA, tida como das principais referências de África. O circuito de SPA Francorchamps é considerado pelos pilotos de Fórmula 1 como um dos melhores do calendário da temporada desportiva. O caso não é para menos. A versão actual, com um pouco mais de sete quilómetros de extensão, cerca de metade do formato original, alterna zonas de alta velocidade com uma secção mais lenta.
Não é por acaso que alguns dos nomes mais relevantes do automobilismo triunfaram no Circuito das Ardenas.
Nesta galeria de vencedores, Lewis Hamilton destaca-se pela forma como obteve, no passado fim-desemana, a vitória no Grande Prémio da Bélgica, a quinta da presente temporada, ao volante de um Mercedes.
O tri-campeão do Mundo liderou a corrida de ponta a ponta e nem mesmo as paragens nas boxes para troca de pneus, nem a neutralização da prova, com a entrada do Safety Car, devido à colisão entre os pilotos da Force India-Mercedes, Sergio Perez e Esteban Ocon, impediram Hamilton de festejar.
Quando faltam oito corridas para o final da temporada, a 26 de Novembro em Abu Dhabi, ao princípio da noite num cenário deslumbrante, o Mundial de Fórmula 1 está ao rubro.
A partir de agora, as principais equipas, Mercedes e Ferrari, fazem “contas à vida”, na esperança de conquistarem os dois troféus em disputa: o de pilotos e o de construtores.
Deu-se a estreia de Angola, com apenas cinco anos de Independência e tinha realizado a primeira edição do seu campeonato nacional, em 1979. Treinada por Mário Palma, na altura com 29 anos
Do lado da equipa anglogermânica, Mercedes, tudo se conjuga para que, a partir do próximo Grande Prémio, agendado para 3 de Setembro em Monza, na Itália, com início às 13 horas de Angola, Lewis Hamilton tenha o apoio do seu companheiro de equipa, Valtteri Bottas, para o que der e vier.
Nas hostes da Ferrari, ninguém duvida que o candidato ao título é Sebastian Vettel, apoiado por Kimi Raikkonen. Contas feitas, o Mundial de pilotos tem todos os ingredientes para ser decidido na última prova.