Huíla reforça acções para combater a sida
O Programa de Luta Contra a Sida, sobcontrolo do Departamento Provincial da Saúde Pública e Controlo de Endemias, na Huíla, pretende, até finais de 2017, aumentar o número sessões de sensibilização das pessoas e nas consultas pré-natais, visando a redução da taxa de transmissão vertical (que permite às seropositivas darem à luz bebés saudáveis) de 5,9 para três por cento ao ano.
O facto foi anunciado à Angop, no Lubango, pelo supervisor do Programa de Luta Contra a Sida, Levy Gomes, que, mesmo sem revelar o número de mulheres grávidas infectadas, disse que, através de campanhas de sensibilização, o número das que afluem ao hospital materno-infantil vai aumentar, para que tomem conhecimento sobre o seu estado serológico.
Este factor, referiu, vai igualmente servir para identificar o número de gestantes que possam estar afectadas com VIH/Sida, para evitar que contaminem os filhos, durante o parto.
Após as consultas, reforçou o supervisor do Programa de Luta Contra a Sida, as mulheres serão submetidas a um acompanhamento e um conjunto de intervenções que visam a redução da transmissão do vírus da mãe para o filho e, neste contexto, o filho é acompanhado durante um período de aproximadamente 18 meses, para se ter um resultado final satisfatório. “Foi por isso que se criou o Programa de Corte de Transmissão Vertical, que funciona colateralmente com o Instituto Nacional de Luta contra a Sida”, disse, acrescentando que no segundo trimestre de 2016 houve uma taxa de transmissibilidade de 2,8 por cento e, no de 2017, 2,6 por cento, daí ser necessária a implantação dos serviços de testagem voluntária e tratamento em toda a extensão da província da Huíla. No segundo trimestre deste ano foram testadas 25.184 pessoas, observando-se um aumento de 1.800 pessoas diagnosticadas, em relação ao igual período de 2016.