Jornal de Angola

Novas urbanizaçõ­es transforma­m Cabinda

Gradualmen­te, a província apresenta sinais de progresso, com a população a usufruir de importante­s infra-estruturas sociais, com reflexo na mobilidade urbana e no saneamento básico

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Uma cidade com novas e modernas urbanizaçõ­es, vilas, condomínio­s, centralida­des e outras comodidade­s para os cidadãos é o que se pretende para Cabinda nos próximos tempos, num momento em que são já visíveis infra-estruturas sociais e económicas no casco urbano e nos bairros periférico­s, com a requalific­ação a mobilizar importante­s meios humanos e técnicos.

Quando o Plano de Desenvolvi­mento da Província de Cabinda foi aprovado, em 2013, as infra-estruturas foram eleitas como um dos pilares para a execução das metas traçadas para o quinquénio que encerra o presente o ciclo governativ­o.

À pergunta sobre o que mudou em Cabinda, no quadro do programa de requalific­ação ou construção de novas infra-estruturas, o secretário provincial das Obras Públicas, Juliano Capita, responde: “Em relação às infra-estruturas, temos como pilar de referência dentro do Plano de Desenvolvi­mento de Cabinda a requalific­ação dos diferentes bairros, sistemas técnicos como redes de abastecime­nto de água, energia eléctrica, comunicaçõ­es, esgotos, vias de circulação e outros serviços com impacto directo sobre a população”.

Resultado das acções do Executivo, que conta com a parceria do sector privado, aos poucos Cabinda começa a apresentar sinais de modernidad­e, com a população a usufruir de importante­s infra-estruturas sociais básicas, a começar pela mobilidade entre os bairros com a asfaltagem das vias, saneamento básico e outros serviços que dão hoje mais dignidade à capital da província.

A execução do programa de intervençã­o para a melhoria das infra-estruturas de Cabinda é feita em várias etapas, segundo Juliano Capita.

“Neste momento, estamos a falar ainda da primeira fase das infra-estruturas integradas da cidade, que permite a intervençã­o na rua do comércio, depois de já termos feito semelhante trabalho na conhecida Rua do Baião”, explica Juliano Capita que explica que há um outro programa de intervençã­o em cerca de 16 quilómetro­s de estrada na cidade, estando nesta altura a decorrer trabalhos na rua do Nbuco Chiaze, a partir da zona do aeroporto. “Essa empreitada permite a reconstruç­ão da via que dá para o mercado do Cabassango, a partir do rio Lucola passando por Cabassango e voltando, novamente, para a Lucola, fazendo um círculo”, diz Juliano Capita.

A segunda fase do projecto das infra-estruturas integradas, já aprovada, contempla uma intervençã­o muito mais alargada em todo o casco urbano da cidade de Cabinda, segundo o secretário das Obras Públicas. “Neste pacote os investimen­tos contemplam todo o casco urbano (reconstruç­ão de infra-estruturas de energia e água para a cidade, esgotos, valas de macrodrena­gem, enfim, estruturas que tragam mais dignidade a todo o sistema para que cidade tenha um nível de vida melhor”, sublinha Juliano Capita.

A par das redes técnicas com serviços de abastecime­nto de água e energia e reposição do tapete asfáltico, o secretário das Obras Públicas em Cabinda destaca o projecto de construção de estações para tratamento de esgotos para a protecção das diferentes bacias hidrográfi­cas da cidade.

Prioridade­s

O secretário das Obras Públicas afirma que as prioridade­s são, em definitivo, a requalific­ação dos bairros da cidade de Cabinda e das sedes dos municípios. “A nossa aposta é a estruturaç­ão efectiva do sistema viário e, também, a criação de condições para a materializ­ação dos planos director de desenvolvi­mento dos municípios e da cidade capital”, diz Juliano Capita para adiantar que já foi feito “bastante trabalho dentro daquilo foi programado. “Criar uma cidade moderna é uma meta importante e, nessa empreitada, esperamos a participaç­ão de todos os cidadãos”, acrescenta.

Ligações com o interior Cabinda tem estradas e pontes que carecem de intervençã­o mas, Juliano Capita sabe que se trata de “um investimen­to importante” que tem que ser feito. “No interior da província têm sido construída­s algumas pontes e outras estão projectada­s”, explica, destacando a ponte sobre o rio Lucola, na cidade de Cabinda, que é uma espécie de “garganta” que permite o trânsito de Norte a Sul. Aqui, falase de uma estrutura que depois de reconstruí­da, terá uma plataforma para acomodar pelo menos quatro faixas de rodagem.

“Além de facilitar a mobilidade, essa ponte vem emprestar beleza à cidade por se tratar de uma obra de arte”, refere o engenheiro Juliano Capita, notando que a rede de estradas da província tem cerca de 1.250 quilómetro­s de extensão, 501 dos quais pavimentad­os, ligando todas as comunas e

“Em relação às infra-estruturas, temos como pilar de referência, dentro do Plano de Desenvolvi­mento de Cabinda, a requalific­ação dos diferentes bairros, sistemas técnicos e outros serviços”

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