Comércio de peixe aumenta na zona rural
O comércio de sardinha está a ser intensificado nas zonas rurais da província do Cuanza Sul, nos últimos meses.
Cerca de duas a cinco toneladas de sardinha são transportadas diariamente do Sumbe para os diferentes municípios do Cuanza Sul para serem comercializadas, principalmente, nas comunidades rurais.
O pescador artesanalAugusto Marraça referiu que muitos clientes têm a sardinha como preferência na alimentação diária. Por isso, alguns pagam de forma antecipada para adquirir este produto.
O pescador Augusto Marraça explicou que os revendedores, que pagam entre 150 mil e 200 mil kwanzas por três ou quatro toneladas, adquirem o peixe fresco dos fornecedores para comercializarem, através dos vendedores ambulantes, nas zonas rurais, onde a procura do produto é elevado.
Para Carlos Nunes, vendedor ambulante das zonas rurais dos municípios do Sumbe, Seles e Cassongue, constitui um trabalho gratificante transportar a sardinha para essas regiões, onde as vendas variam de quatro a cinco peixes ao preço de 100 kwanzas.
“O mais gratificante é ver as famílias em zonas rurais satisfeitas ao consumirem o peixe fresco, que antes consumiam apenas seco”, afirmou o vendedor.
Maria Adelaide, residente no município do Seles, considerou positivo o comércio da sardinha nas zonas rurais, porque permite às famílias diversificar a alimentação.
Um relatório da direcção provincial do Cuanza Sul das Pescas refere que, nos últimos seis meses, foram capturadas sete milhões, 863 mil e 459 toneladas de sardinha por embarcações de pesca industrial, semiindustial e artesanal. A pesca artesanal contribuiu com 7.648.679 toneladas.
Estudos indicam que a sardinha tem grandes benefícios na dieta alimentar do ser humano, pois fornece 200 calorias em cada 100 gramas do seu consumo e é rico em proteínas e gorduras saudáveis, sendo uma excelente fonte de minerais e vitaminas benéficas para a saúde. Por exemplo, ajuda a diminuir o colesterol.