A pintura renascentista
De um modo geral, os pintores da renascença procuravam reproduzir a realidade, sob a influência do ideal de beleza grego. O espírito clássico, a ordem e as formas simétricas são traços marcantes dessa pintura.
Podemos distinguir três grandes escolas com características próprias: a florentina, de Florença, que se caracterizou pelo racionalismo demonstrado tanto pelo predomínio da linha sobre a cor, como pelo “sfumato”; a veneziana (de Veneza), caracterizada pelo sentimento, pela emoção, o predomínio da cor sobre o desenho ou a linha; e a romana, que tenta equilibrar linha e cor, razão e sentimento.
A pintura renascentista inovou com a descoberta da perspectiva, que permite abordar o espaço e a luz de maneira realista.
Além disso, a nova técnica da pintura a óleo possibilitou novas associações e graduações da cor.
Por fim, o surgimento de novos suportes, como a tela e o cavalete e a imprensa, permitiram uma circulação mais fácil das obras e do pensamento. Leonardo da Vinci (14521519).
Maior figura da pintura renascentista, também da escola florentina, Leonardo considerava-se, em primeiro lugar, um cientista. Imaginou máquinas voadoras, estudou mecânica, geologia, ótica, hidráulica, anatomia, botânica e astronomia.
Além de pintor foi desenhista, escultor, engenheiro e arquiteto.
Seus estudos de perspectiva são considerados insuperáveis.
O “sfumato”, técnica de uso de tons claros e escuros, foi utilizado em suas obras com maestria. Seu trabalho mais conhecido, talvez a obra de arte mais reproduzida mundialmente, é a “Monalisa”. Vários artistas fizeram sua releitura ao longo dos tempos, como Botero, Duchamp (mestre da arte contemporânea) e Andy Warhol, no século 20.