Coligação ocidental mata civis em Raqqa
Pelo menos dez civis, incluindo seis mulheres, morreram num bombardeamento da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos na cidade de Al Raqqa, considerada a capital do Estado Islâmico na Síria, informou ontem, em Londres, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. A organização dos direitos humanos acrescentou que oito dos mortos eram membros de uma mesma família.
Pelo menos dez civis, incluindo seis mulheres, morreram num bombardeamento da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos na cidade de Al Raqqa, considerada a capital do Estado Islâmico na Síria, informou ontem, em Londres, o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A organização de defesa dos direitos humanos acrescentou que pelo menos oito dos mortos eram membros de uma mesma família.
O número de civis mortos entre domingo e ontem devido aos ataques da coligação subiu para 21, de acordo com a ONG de direitos humanos.
A organização indicou que os combates violentos entre as Forças da Síria Democrática (FSD), aliança armada liderada por curdos, e os rebeldes do Estado Islâmico continuam no centro da cidade.
Por outro lado, a coligação felicitou as Forças da Síria Democrática por concluírem com êxito as operações de limpeza na Grande Mesquita de Al Raqqa e classificou a acção militar como um “marco” na batalha contra os jihadistas na Síria.
A coligação, apoiada pelas milícias das Forças da Síria Democrática, afirmou que os soldados evacuaram “milhares de civis” e houve um esforço particular para “limitar danos nas infraestruturas”, incluindo a antiga mesquita.
A ofensiva militar contra a cidade de Al Raqqa, bastião da rebelião do Estado Islâmico, começou em 6 de Junho, com o apoio de aviões de combate da coligação ocidental, que faz ataques diários, e de soldados das forças especiais norte-americanas no terreno.