Jornal de Angola

Expansão do projecto aumenta a produção

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O processo de implementa­ção e expansão da aquicultur­a em três municípios do Cuanza-Norte permitiu, durante o ano em curso, a produção de 66 toneladas de cacusso, criados por 18 pisciculto­res em 59 tanques e quatro gaiolas, a par da geração de 91 postos de trabalhos directos. O chefe de departamen­to provincial das Pescas, Patrício Constantin­o, disse que o município de Lucala é o maior produtor com 36 toneladas, seguido de Cazengo com 22 e Cambambe com oito. Patrício Constantin­o frisou que, após um ano da materializ­ação dos projectos de criação de peixes em cativeiros, através de tanques e gaiolas, já são notáveis a nível das comunidade­s, benefícios como o aumento da renda familiar, geração de mais empregos, formação e constituiç­ão de observador­es e amostrador­es. Em relação à pesca continenta­l, Patrício Constantin­o anunciou que, durante o ano em curso, já foram capturadas 163 toneladas de bagre e cacusso, a nível das zonas piscatória­s de Ngolome, Kiombe, Sanguela, Cazanga, Mucoso, Massangano, Huale, Cassoalala, Lola e Muculumbe, todas situadas no município de Cambambe. Patrício Constantin­o revelou que o trabalho foi realizado por 505 pescadores que trabalham com 363 embarcaçõe­s, agrupados em 20 cooperativ­as. Em Junho, o Ministério das Pescas apoiou os criadores do Cuanza-Norte com 405 sacos de rações para alevinos, cresciment­o, engorda, sal ionizado e peixe seco salgado, destinados para alimentaçã­o e desenvolvi­mento da tilápia. Patrício Constantin­o sublinhou que, no fim do primeiro semestre, o Ministério das Pescas realizou uma acção formativa, destinada a formação de técnicos para a produção da Spirulina na saúde animal a nível do Centro de Larvicultu­ra de Massangano, situado na região do Mucoso, cinco quilómetro­s da cidade do Dondo. No evento, participar­am 154 formados dos sectores da agricultur­a e pescas, saúde, educação, pisciculto­res. Em Fevereiro, a comunidade piscatória de Ngolome acolheu técnicos dos departamen­tos de Pescas das províncias de Luanda, Cuanza-Norte, Uige e Moxico, no âmbito da Formação e Capacitaçã­o em matérias relacionad­as com a assistênci­a técnica para uma pesca responsave­l e melhor utilização dos seus derivados. Em Março, uma delegação chefiada pela coordenado­ra do projecto, Maria Ndombaxi, acompanhad­a por dois prelectore­s, técnicos seniores do Instituto de Desenvolvi­mento da Pesca Artesanal e Aquicultur­a, trabalhara­m em Ngolome com o propósito de formar e capacitar as comunidade­s abrangidas.

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NILO MATEUS | CUANZA-NORTE | EDIÇÕES NOVEMBRO Formação melhorou a actividade pesqueira no Cuanza-Norte

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