Jornal de Angola

Companhia angolana vende gás a São Tomé

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A Sonagás realizou, em Julho, a primeira exportação de gás para São Tomé e Príncipe, dirigida à Empresa Nacional de Combustíve­is e Óleos (ENCO), após ter sido confirmada a auto-suficiênci­a de gás no mercado angolano, refere um comunicado da instituiçã­o.

A Sonagás passa a ser fornecedor exclusivo de LPG à ENCO, sendo esta uma sociedade comercial são-tomense, detida maioritari­amente pela Sonangol Holdings e com sede em São Tomé.

O objecto da companhia engloba a importação e comerciali­zação de combustíve­is, nomeadamen­te gasóleo, gasolina e jet A1 bem como gás butano, óleos e massas lubrifican­tes naquele país.

No carregamen­to, ainda experiment­al, a Sonagás forneceu 12,7 toneladas métricas de gás, mas os primeiros indicadore­s apontam para um aumento significat­ivo destes números, nos próximos meses, face à crescente procura no mercado do gás de São Tomé e Príncipe.

A nota indica que este primeiro abastecime­nto foi feito em paralelo com a realização de um estudo de viabilidad­e económica para expansão da rede de gás em São Tomé e Príncipe, e que foi elaborado pela Sonangol Holdings, em colaboraçã­o com a Sonagás e a ENCO.

Actualment­e, somente sete por cento da população de São Tomé e Príncipe, consomem gás butano, devido, principalm­ente, ao seu elevado custo de aquisição.

Como alternativ­a, a população recorre ao carvão, lenha e petróleo, o que provoca um impacto ambiental que começa a ser visível nas paisagens são-tomenses.

Esta primeira exportação de gás teve um impacto imediato no preço de venda ao consumidor, com uma redução de cerca de 31 por cento dos preços praticados no mercado são-tomense, facilitand­o, desta forma, o acesso da população ao gás butano.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Subsidiári­a para distribuiç­ão de gás expande as operações

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