Felicitações confirmam idoneidade do processo
O dirigente do MPLA Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse” disse ontem que o elogio de vários países sobre o sucesso eleitoral em Angola é prova de que houve transparência no pleito decorrido a 23 de Agosto. Em declarações à Radiodifusão Nacional de Angola (RNA), Dino Matrosse citou o exemplo dos EUA, Rússia e China, três dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas que confirmaram a idoneidade com que decorreram as eleições em Angola.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as Relações Internacionais, Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, disse ontem que os elogios de vários países sobre o sucesso eleitoral em Angola é prova de que houve transparência no pleito decorrido a 23 de Agosto.
Em declarações à Radiodifusão Nacional de Angola, Dino Matrosse citou o exemplo dos EUA, Rússia e China, três dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que confirmaram a idoneidade com que decorreram as eleições em Angola. “Essas grandes potências tiveram aqui observadores internacionais e felicitaram Angola pelo facto de as eleições terem corrido bem”, disse.
O dirigente do MPLA realçou o facto de Portugal, por intermédio do seu Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, ter sido o primeiro país a felicitar o Presidente da República eleito, João Lourenço, numa altura em que ainda só tinham sido divulgados resultados provisórios. Dino Matross considerou que Marcelo Rebelo de Sousa fê-lo porque a percentagem era tão elevada que não havia dúvidas de que o MPLA e o seu candidato eram os vencedores das eleições. Na óptica do secretário para as Relações Internacionais do MPLA, as formações políticas da oposição que recorreram ao Tribunal Constitucional para impugnar as eleições estão a perder tempo, porque “toda a gente sabe que a vitória (do partido no poder) foi limpa”.
Para Dino Matrosse, o recurso das forças políticas na oposição (com excepção da APN) foi interposto no quadro daquilo que considera ser “o orgulho ferido” das formações políticas. O político lembrou que os comissários eleitorais daquelas forças políticas assinaram as actas das mesas de voto e os que não assinaram fizeram-no por orientação expressa das lideranças dos seus partidos, para posteriormente levantarem falsos problemas.