Nigéria frustra plano de ataques terroristas
As autoridades nigerianas impediram a concretização de planos de ataques coordenados do Boko Haram contra alvos em todo o país durante os festejos muçulmanos do Aid. A agência de inteligência neutralizou planos destinados a causar desordem e destruição na Nigéria, indicou uma fonte oficial.
As autoridades nigerianas informaram ontem que impediram a concretização de planos de ataques coordenados do Boko Haram em todo o país durante os festejos muçulmanos do Aid.
A agência de inteligência nigeriana (DSS) neutralizou planos destinados a causar desordem e destruição no fim-de-semana passado na Nigéria, indicou uma fonte oficial dos serviços.
“O plano consistia em ataques com armas e atentados suicidas contra determinados alvos da capital federal e dos estados de Abuja, Kano, Kaduna, Niger, Bauchi, Yobe e Borno”, detalhou o portavoz da agência, Tony Opuiyo.
O suposto organizador dos ataques, identificado como Husseini Mai-Tangaran, foi preso na cidade de Kano a 31 de Agosto, o que levou à prisão de outras pessoas, indicou Tony Opuiyo. Husseini Mai-Tangaran foi apresentado como comandante da facção Abu Mus’ab al-Barnawi do Boko Haram, apoiada pelo grupo terrorista “Estado Islâmico”.
As forças de segurança da Nigéria anunciam com regularidade o impedimento de ataques do Boko Haram, o que resulta em prisões, mas o anúncio de acusações e julgamentos é raro.
Os Serviços de Inteligência confirmaram que o grupo mantém uma série de células em cidades de grande concentração com o fim de provocar o pânico e impedir projectos de unidade desenvolvidos pelas autoridades centrais da Nigéria.
Segundo um comunicado dos serviços, o Boko Haram está mais enfrequecido, devido os golpes que sofreu no âmbito das operações da polícia e Forças Armadas. “Os seus mentores tentam concretizar acções para enviar uma mensagem de força e operacionalidade, mas já não têm a mesma oportunidade porque o Exército cortou o seu espaço de manobra dentro e fora das fronterias nigerianas, principamnete no Chade”, disse o porta-voz.