Regresso retumbante e principais digressões de Hélder Mendes
Hélder Mendes retornou ao país em 2006, e fez a sua estreia no Cine Teatro Nacional, em Luanda, com um concerto de apresentação do EP “África okwaba”, muito bem recebido pela crítica, com apoio e realização da “Alliance Française”. Com parcos recursos financeiros para gravar o segundo CD, voltou a Espanha, em 2009, apoiado, mais uma vez, pelo seu amigo Pablo de Vicente y Colomina, e gravou “Vumbi”, espíritos, em Sevilla, produzido por Kike Gamero. Na sua segunda viagem , fez um concerto em Bruxelas, onde conheceu o guitarrista, Paul Buttin, à época estudante de guitarra flamenga, em Sevilla. Paul Buttin convidou Hélder Mendes, e juntos viajaram a Paris, onde criaram o duo “La Alameda”, com um reportório criado em dueto, e realizam um concerto bastante aplaudido, no Centro Cultural de “La Jeunesse” Jean Michel, diante de um público composto maioritariamente por adolescentes. Rapidamente surgiu-lhes outros convites um dos quais no Centro Prisional de Paris. Com Paul Buttin voltou a Sevilla, para outras apresentações. Foi um dos convidados do Projecto Bahia dos Sons, em 2010, com o concerto “Espíritos que regressam”, acompanhado por Celso Brunhoso, guitarra, Celson Costa, baixo, Jó Pinto, bateria e Nana na percussão. Diz ser influenciado por Baaba Maal, Youssou N'dor, Angelique Kidjo, e Salif Keita. Em 2013, realizou uma digressão em Cap Town, Pretória, Maseru, Lesotho, Windhoek, acompanhado pela banda “Boulevard Internacional”, tendo revisitado os álbuns “África okwaba” e “Vumbi”, com destaque para interpretação dos temas, “Umgombothi”, de Ivone Chaka Chaka, “Kimbemba”, Tela Lando e “Mbiri Mbiri” do conjunto, “Ngola Ritmos”.