Macron visita área afectada
O Presidente francês, Emmanuel Macron, visita hoje a ilha de Saint-Martin, uma das mais devastadas pelo furacão Irma, enquanto cresce em França a polémica sobre a gestão da catástrofe. “Estarei terça-feira em Saint-Martin”, anunciou domingo Macron.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, visitou ontem a ilha de Saint-Martin, uma das mais devastadas pelo furacão Irma, enquanto cresce em França a polémica sobre a gestão da catástrofe.
“Estarei na terça-feira em Saint-Martin e Saint-Barthélémy com os nossos compatriotas afectados e os serviços mobilizados”, anunciou Emmanuel Macron na sua página da internet no domingo à noite.
O furacão Irma deixou pelo menos dez mortos e sete desaparecidos nas ilhas francesas caribenhas.
Em meio à destruição e saques, o Governo de Paris tem sido criticado por uma suposta falta de prevenção do governo para lidar com essa catástrofe anunciada.
A presidente do partido de extrema direita Frente Nacional, Marine Le Pen, denunciou no sábado que o governo “não antecipou nada e que os recursos foram insuficientes para acudir as vítimas e impedir as mortes.” Na mesma linha, o líder do partido de esquerda radical França Insubmissa, JeanLuc Mélenchon, exigiu no domingo a criação de uma comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão preventiva da catástrofe.
Diante das críticas, a ministra de Ultramar, Annick Girardin, que viajou para as Antilhas na semana passada, disse que o “Estado estava preparado. Cada um fez o que tinha que fazer”.
“Mais de mil pessoas foram mobilizadas imediatamente”, indicou o portavoz do governo, Christophe Castaner, enquanto Macron afirmou no Twitter que os efectivos de militares e polícias foram dobrados para reforçar rapidamente a segurança das vítimas.
Ontem, foi realizada uma reunião interministerial em Paris para definir um plano sobre questões de saúde, habitação e reconstrução nas ilhas onde os danos poderiam chegar a 1,2 mil milhões de euros. O Presidente francês elogiou o trabalho das equipas de socorro e garantiu que vão “apoiar com todos os meios as vítimas do Irma.”