Tunísia reúne campeões na corrida à grande final
Angola está apostada em superar a pálida imagem pintada em Dakar, na primeira fase da competição continental
Marrocos-Egipto (13h00), Nigéria-Camarões (15h30), Tunísia-Congo Democrático (18h00) e Senegal-Angola (20h30) são as partidas que marcam a disputa, a partir de quinta-feira, dos quartos-de-final da 29ª edição do Campeonato Africano das Nações, Afrobasket, cuja etapa derradeira é jogada agora na cidade de Tunis.
Com a vitória alcançada domingo frente à similar da República Centro Africana, por 66-44, a Selecção Nacional melhorou ligeiramente a sua imagem muito beliscada na disputa com o Uganda, vitória apertada na estreia, por 94-89, e a derrota (53-60) diante do Marrocos, uma queda com estrondo dos Hendecacampeões africanos. Manuel Silva “Gi” pede maior paciência para com os seus pupilos.
Exceptuando as selecções do Congo e dos Camarões, as restantes já se sagraram campeãs africanas. Tratandose de uma fase a eliminar e tendo em conta as exibições evidenciadas na fase preliminar, o favoritismo pode ser repartido de modo equitativo. Do lote de equipas, apenas Marrocos (Grupo B), Tunísia (C) e Senegal (D) terminaram invictas. Mesmo a jogar diante do seu público, os tunisinos orientados por Mário Palma não podem ousar encarar o jogo como se de mero passeio se tratasse ou como temíveis, pois no encontro diante da Guiné Conacri, que acabou por vencer (64-59) teve de puxar dos galões.
Senegal sem apoio
Já o Senegal, outro co-organizador do evento, não vai contar mais com o factor casa, pois o público foi um dos grandes impulsionadores dos seus resultados positivos, assim como de resquícios do bom basquetebol demonstrados na quadra do Pavilhão Marius Ndiaye.
A Selecção melhorou a sua imagem muito beliscada na disputa com o Uganda, vitória apertada na estreia, por 94-89, e a derrota (53-60) diante do Marrocos, uma queda com estrondo dos Hendecacampeões africanos
Sem ter contado com o apoio extra durante a estadia na cidade de Dakar, os marroquinos desembarcaram em Tunis em condições similares a dos senegaleses. Devem continuar a apelar à capacidade de sofrimento dos seus atletas, para ultrapassar os adversários.