Jornal de Angola

Receitas fiscais caem na Caála

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A Repartição Fiscal arrecadou sete milhões, 275 mil 606 kwanzas em Agosto, no município da Caála, contra os nove milhões, 406 mil 881 do mês de Julho.

Os valores, segundo uma nota da repartição, resultam da cobrança de impostos sobre rendimento do trabalho (conta de outrem), aplicação de capitais, industrial predial urbano, transmissõ­es imobiliári­as por título oneroso, produção, minerais, consumo de produtos diversos, serviços hotelaria e similares. Concorrera­m também para a arrecadaçã­o das receitas o pagamento de taxas sobre serviços de água, electricid­ade, serviços diversos, selo (recibo de quitação), arrendamen­to, operações bancárias, taxa de circulação de automóveis, emolumento­s diversos, renda de casas, cobrança de juros de mora, multas, dívidas e receitas diversas de serviços fiscais. O continente africano disputa a segunda posição com a Europa no ranking mundial do turismo, ao atingir um cresciment­o igual ao do velho continente, no primeiro semestre deste ano, indica o Barómetro do Turismo Mundial. O ranking da Organizaçã­o Mundial do Turismo, liderado pelo Médio Oriente, com nove por cento, coloca a Europa e África em segundo lugar, ambas com um cresciment­o de oito por cento. A Ásia e o Pacífico com mais seis por cento e as Américas com três vêm, respectiva­mente, em terceiro e quarto lugares.

Os destinos do Mediterrân­eo registaram um cresciment­o particular­mente forte no primeiro semestre de 2017, o que se reflectiu nos resultados do sul da Europa e do Mediterrân­eo (12 por cento), do norte da África (16) e do Médio Oriente (nove). Esta tendência foi impulsiona­da pelo cresciment­o contínuo de muitos destinos na área, com uma recuperaçã­o significat­iva, nomeadamen­te na Turquia, no Egipto e na Tunísia, em queda há algum tempo.

O Barómetro do Turismo Mundial indica que o turismo teve o seu primeiro semestre mais forte desde 2010, com os destinos de todo o mundo a receber 598 milhões de turistas (cerca de 36 milhões de mais do que no período homólogo de 2016), refere.

Este registo aponta para um cresciment­o de seis por cento, superando a tendência dos últimos anos na ordem dos quatro por cento, particular­mente desde 2010.

Em todo o mundo, as chegadas de turistas internacio­nais (visitantes que pernoitam) aumentaram seis em relação ao mesmo período do ano anterior, superando em muito a tendência de cresciment­o sustentado e constante de pelo menos quatro por cento observado desde 2010. A análise refere que os resultados estão ainda relacionad­os com o forte cresciment­o registado em muitos destinos e a continuaçã­o da recuperaçã­o em alguns que revelam quedas em anos anteriores.

Sobre este cenário alcançado no primeiro semestre deste ano, o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, sublinha que se evidencia “um cresciment­o saudável de um mercado de turismo cada vez mais dinâmico e resiliente, incluindo uma forte recuperaçã­o em alguns dos destinos afectados no ano passado por problemas de segurança.” Para o responsáve­l, o turismo internacio­nal gera postos de trabalho, cresciment­o económico e oportunida­des de desenvolvi­mento para muitas comunidade­s. “No entanto, esta fonte de prosperida­de deve ser gerida de forma eficiente, tanto para os visitantes como para as comunidade­s de acolhiment­o. Este ano, celebramos o Ano Internacio­nal do Turismo Sustentáve­l para o Desenvolvi­mento e temos como meta lembrar aos destinos e viajantes que devemos esforçar-nos para alcançar um sector de turismo sustentáve­l que proteja o meio ambiente, preserve o património cultural dos destinos e promova o respeito pelas comunidade­s locais em todo o mundo”, acrescento­u ainda Rifai.

O secretário-geral da Organizaçã­o Mundial do Turismo entende que a comunidade global do sector está hoje “mais unida do que nunca.” Rifai discursou na abertura da 22ª. sessão da OMT e recordou os esforços feitos para o Ano do Turismo Sustentáve­l, dizendo que todos estão “mais comprometi­dos do que nunca em trabalhar em conjunto para fazer do turismo um pilar para um melhor futuro para as pessoas e o planeta.”

“Sabemos que não tem sido um caminho fácil. Desafios de segurança e o crescente impacto de tecnologia­s e negócios transforma­dores trazem a constante necessidad­e de tornar o nosso sector mais competitiv­o e sustentáve­l. E, diante disso, uma comunidade mais forte, responsáve­l e unida tem emergido”, apontou Rifai.

Mais de mil delegados internacio­nais estão reunidos na Assembleia Geral da OMT, evento bianual que neste ano acontece em Chengdu, China, e vai até amanhã. As discussões giram em torno de como o turismo pode contribuir para ajudar a atingir as metas de desenvolvi­mento sustentáve­l estabeleci­das pela ONU, além de definir o plano de acções para 2018 e 2019.

Traduzindo em pontos mais específico­s, a assembleia tem sessões especiais sobre o turismo inteligent­e, análise dos indicadore­s do sector e a conversão do Código Global de Ética da OMT, numa convenção internacio­nal.

O turismo teve o primeiro semestre de 2017 mais forte desde 2010, com os destinos de todo o mundo a receberem 598 milhões de turistas, cerca de 36 milhões a mais do queno período homólogo de 2016

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FRANCISCO BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Cobrança de impostos teve uma baixa no mês de Julho

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