Seul fala em impaciência e ameaça com uma retaliação
da Coreia do Sul, Moon Jae-in, afirmou que o seu país tem poder suficiente para destruir a Coreia do Norte e voltou a insistir na importância das sanções internacionais, segundo a agência Reuters.
Na sequência do novo teste balístico realizado pelo vizinho do Norte, Moon Jaein reiterou que o diálogo com o Governo norte-coreano é “impossível numa situação como esta” e, nesse sentido, deixou uma ameaça ao país vizinho. “No caso de a Coreia de Norte continuar a realizar provocações contra nós ou contra o nosso aliado, temos o poder para destruí-los de uma forma em que não será possível recuperarem”, afirmou Moon Jae-in, segundo o jornal The Independent, que citou a agência sulcoreana Yonhap.
“O diálogo é impossível numa situação como esta. As sanções internacionais e a pressão vão forçar a Coreia do Norte a não ter outra opção senão avançar para um caminho de diálogo genuíno”, acrescentou.
O banco central sulcoreano convocou para ontem uma reunião de emergência para analisar o impacto nos mercados financeiros nacionais do mais recente míssil lançado pelo Governo de Pyongyang, segundo a agência de notícias Yonhap. Durante o encontro, o Banco da Coreia decidiu rever os planos de contingência para estabilizar os mercados. A bolsa de Seul abriu a sessão com perdas nos seus dois índices depois do lançamento norte-coreano, que teve lugar antes da abertura daquela praça financeira. Decorridos 40 minutos depois da abertura, o índice de referência sul-coreano, o Kospi, acumulava perdas de 0,38 por cento, e cotou-se nos 2 mil e 368,66 pontos.