Os Lambas regressam aos palcos reconciliados
O grupo Os Lambas regressa aos palcos e estúdios de gravação quatro anos depois de cessar as suas funções, pela rotura dos seus integrantes, os kuduristas Nagrelha e Bruno King, relevou este último ao Jornal de Angola.
O cantor disse que ambos decidiram abrir um novo capítulo aos futuros compromissos profissionais do grupo a pedido dos fãs, durante a apresentação do disco de Nagrelha, intitulado “Arquitecto da Paz”.
O kudurista avançou que o regresso da dupla aconteceu de forma natural, quando se dirigiu à Praça da Independência para cumprimentar o colega que se encontrava a vender e a autografar o disco naquele local.
Os fãs presentes no local apelaram em uníssono o retorno de Os Lambas aos espectáculos e estúdios de gravação entre gritos e aplausos, o que motivou o aperto de mão entre ambos e, consequentemente, a aceitação do pedido dos apreciadores do kuduro feito pelo grupo criado no Sambizanga.
Bruno King considera que juntos o kuduro fica mais forte, pois o estilo ultimamente tem estado a ser flagelado com deserções de cantores para outros géneros de música, sobretudo de outros países.
O cantor fez saber que selou a amizade de infância, que originou há 15 anos o surgimento do grupo Os Lamba mais polémico de estilo kuduro. “Sempre fomos amigos, só que o afastamento foi necessário.”
O grupo Os Lambas havia cessado as funções em 2014 quando Bruno King se afastou do colega, motivado por constantes desentendimentos. Ambos apostaram em carreiras a solo. Bruno King lançou o disco “Nunca é Tarde” em 2015 e Nagrelha “Arquitecto da Paz” no passado fim-de-semana.
“Os Lambas” ficou popularmente conhecido no início dos anos 2000 por cantar o estilo mais mediático da nova geração, o kuduro, e por ter carisma capaz de agradar e arrastar multidões.