Metade dos homens adere ao teste voluntário
Estudo revela que trinta por cento das crianças dos 12 aos 23 meses no Cuanza-Norte receberam todas as vacinas básicas
A província do Cuanza-Norte teve, em 2015 e 2016, uma taxa de três por cento em matéria de seroprevalência do VIH-Sida, segundo dados do Inquérito sobre Indicadores Múltiplos de Saúde realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e apresentado em Ndalatando.
O estudo visou determinar o conhecimento sobre o VIH-Sida, as atitudes e comportamento das pessoas em relação à doença, adesão aos testes voluntários e prevalência da pandemia e conclui que as mulheres (com uma taxa de 17 por cento, contra sete por cento dos homens), estão mais bem informadas sobre os sintomas, riscos e métodos de prevenção da doença.
À luz do inquérito dirigido a pessoas dos 15 aos 49 anos de idade, ficou determinado que 80 por cento das mulheres e 79 por cento de homens sabem onde fazer o teste do VIH-Sida. Segundo o documento, 38 por cento das mulheres inqueridas e 52 por cento dos homens aderem aos testes voluntários da doença e 44 por cento de mulheres grávidas foram aconselhadas e testadas contra a sida. Os indicadores inserem ainda um diagnóstico sobre o nível de fecundidade da população, conhecimento sobre uso de contraceptivos, planeamento familiar, nutrição infantil e combate à malária. O estudo concluiu que a nível da província do Cuanza-Norte, cada família tem, em média, sete filhos.
Ficou ainda determinado que cinco por cento das mulheres casadas inqueridas têm conhecimento da importância do recurso a contraceptivos modernos como método de planeamento familiar e 30 por cento das crianças dos 12 aos 23 meses receberam todas as vacinas básicas.
O inquérito certificou que 45 por cento das famílias inqueridas têm crianças menores de cinco anos afectadas por malnutrição crónica, enquanto 36 por cento do universo de petizes avaliados e com idades compreendidas entre os 6 e 59 meses já alguma vez foram afectadas pela malária. Para o estudo foi usada uma amostra baseada nos resultados do censo populacional.
Estudo teve o objectivo de determinar o conhecimento sobre o VIH-Sida, as atitudes e comportamento das pessoas em relação à doença, adesão aos testes e seroprevalência