Exploração sexual é uma ameaça global
A exploração e o abuso sexual são "ameaça global que deve acabar", declarou ontem o Secretário-Geral da ONU numa reunião de alto nível sobre sobre a prevenção deste problema.
António Guterres defendeu “medidas ousadas, urgentes e muito necessárias para erradicar a exploração e o abuso sexual” de uma vez por todas.
O Secretário-Geral afirmou que, na ONU, esse não é um problema apenas nas operações de paz e lembrou que “nenhum país, instituição ou família são imunes a esses crimes”.
Guterres defendeu, no entanto, que as Nações Unidas têm a "responsabilidade de estabelecer um padrão global para prevenir, responder e erradicar esse flagelo e abordar seu impacto de forma eficaz, humana e justa".
Combater o problema é uma das prioridades do secretário-geral. Na sua primeira semana no cargo, Guterres anunciou a criação de uma força-tarefa sobre a exploração e o abuso sexual. Este foi também tema do seu primeiro relatório aos Estados-membros, em Março deste ano.
Na reunião, Guterres lembrou os quatro principais compromissos apresentados no relatório, incluindo elevar as vozes das vítimas, acabar com a impunidade para os culpados e aumentar a conscientização mundial e a transparência sobre o assunto.
Secretário-Geral da ONU defende medidas ousadas, urgentes e muito necessárias para erradicar a exploração e o abuso sexual
O documento destaca a necessidade de aumentar o número de mulheres que mo terreno devem servir como trabalhadoras humanitárias, civis e militares e policiais em operações de paz.