Jornal de Angola

Ciclistas petrolífer­os terminam em segundo

Equipa orientada por Carlos Araújo superou na classifica­ção concorrent­es do norte de África, apontados como favoritos

- Teresa Luís

A equipa de ciclismo BAI/Sicasal/Petro de Luanda terminou a 24ª edição do Tour da Costa do Marfim na segunda posição do pódio, prova disputada em sete etapas e um contra relógio-individual, num total de 860 quilómetro­s de estrada.

Dário António (chefe de fila), Mário de Carvalho (colíder), Bruno Araújo (gregário de luxo), Adilson Zacarias e Leonel Araújo (gregários) são os ciclistas escolhidos pelo técnico Carlos Araújo para representa­r o país na competição, que encerrou no domingo.

Apesar de competir na condição de estreante, mercê do convite da organizaçã­o e da Federação marfinense, o grupo alcançou a meta traçada, que passava por discutir um lugar no pódio. A nível individual, três atletas entraram no “Top 10”do Tour da Costa do Marfim.

Carlos Araújo afirmou estar satisfeito com o resultado alcançado e prometeu continuar a trabalhar para dignificar a modalidade fora de portas. “Superámos a selecção marroquina, que no ano passado foi a terceira classifica­da e Angola oitava. O segundo lugar na classifica­ção por equipas significa que o ciclismo nacional está a evoluir. Foi uma disputa muito renhida. As 13 equipas estavam a competir contra Províncias na preparação Burkina Faso e Madagáscar são as próxima etapas nós. Tornamo-nos o alvo a abater”, explicou o técnico.

Média de velocidade

O treinador realçou ainda que a formação BAI/Sicasal/Petro de Luanda deixou também bons indicadore­s em relação à velocidade empregada no tour.

“Fomos responsáve­is por 75 por cento da média de velocidade. Aproveito felicitar todos os ciclistas pelo trabalho desenvolvi­do. Angola pode evoluir noutras modalidade­s”, disse Carlos Araújo.

Brevemente, a equipa BAI/Sicasal/Petro de Luanda disputa o Tour do Burkina Faso e do Madagáscar, com o objectivo de atingir o grau continenta­l em 2018 e competir nas distintas provas da Europa.

O técnico contou que no aeroporto de Abidjan foi questionad­o por um jornalista se o Petro de Luanda também era forte no ciclismo, a par do andebol feminino e do basquetebo­l masculino. Carlos Araújo pediu ao repórter para tirar ilações e depois encontrar a resposta.

“Após a prova, o jornalista nos felicitou e disse que Angola também é forte no ciclismo. O resultado é de todos os ciclistas do país. Obrigado a todos pelo apoio e por sempre acreditare­m no nosso trabalho”, concluiu.

Na primeira fase da preparação, os ciclistas do BAI/Sicasal/Petro de Luanda trabalhara­m na capital do país. Na segunda etapa, a preparação abrangeu as províncias do Bengo e do Cuanza-Norte. O grupo pretendia ainda disputar o Tour de Addis Abeba, mas questões de ordem administra­tiva, nomeadamen­te envio das passagens aéreas pela organizaçã­o, impediram a sua presença.

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO Preparação feita em três províncias deu consistênc­ia ao grupo às ordens de Carlos Araújo

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