Jornal de Angola

Petrolífer­os e militares concentrad­os no título

Arqui-rivais travam disputa cerrada na recta final da prova enquanto os aflitos procuram pontos para a permanênci­a

- António de Brito

Com alternânci­as constantes na liderança do Girabola Zap, Petro de Luanda e 1º de Agosto dão mostra de querer arrastar a decisão do título de campeão nacional até ao último jogo, quando restam cinco jornadas para o término do campeonato.

Os arqui-rivais estão separados por escasso ponto. Os petrolífer­os lideram a competição com 56, enquanto os militares do Rio Seco seguem com 55 pontos.

No ano passado, à entrada da 26ª jornada, o 1º de Agosto liderava a prova com 54 pontos, quando o Petro de Luanda ocupava a terceira posição, com 51.

O Petro de Luanda defronta o Desportivo da Huíla, FC Bravos do Maquis, Sagrada, Santa Rita e 1º de Maio de Benguela, ao passo que o 1º de Agosto enfrenta o Libolo, Interclube, Progresso da Lunda-Sul, ASA e Kabuscorp.

Os rubros e negros jogam em Luanda, ao contrário do opositor que tem três saídas difíceis (Huíla, Lunda-Norte e Benguela). Nos três cenários, as hipóteses de os petrolífer­os vencerem fora de portas são reduzidas, já que os três adversário­s vão querer se redimir das derrotas sofridas nas deslocaçõe­s à capital do país (1-0, 5-1 e 4-1), respectiva­mente.

Mudanças sem progresso

Na parte baixa da classifica­ção, o Santa Rita de Cássia está praticamen­te despromovi­do, por ocupar a última posição, com 17 pontos. Cinco equipas têm a “navalha encostada ao pescoço”, visto não terem atingido a barreira dos 30 pontos, designadam­ente Bravos do Maquis (26), Académica do Lobito (24), ASA (23), JGM (21) e Progresso da Lunda-Sul (20).

Depois de apostarem em novas equipas técnicas, não houve melhorias substancia­is no FC Bravos do Maquis e ASA. Com a entrada de Zeca Amaral, quase ou nada mudou nos maquisarde­s. João Pintar deixou a equipa em nono, com oito pontos. O Maquis está em 10º, com 26 pontos. Nos aviadores, João Machado abandonou o leme em 13º, com oito pontos. Apesar de ter conseguido 17 pontos, o ASA de Paulo Saraiva continua na mesma posição, com 23.

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M. MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Com a vitória no último clássico, o 1º de Agosto passou a ter vantagem em caso de empate

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