Jornal de Angola

O Presidente João Lourenço

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A República de Angola tem desde ontem um novo Presidente e um Vice-Presidente, cuja tomada de posse na Praça da República, testemunha­da pelo povo, por distintas entidades nacionais e internacio­nais, marcou um novo começo.

Sob o signo do slogan vitorioso da campanha eleitoral do MPLA, segundo o qual “Melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”, João Lourenço e Bornito de Sousa, foram empossados pelo juiz presidente do Tribunal Constituci­onal,respectiva­mente, aos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República num ambiente festivo.No discurso de tomada de posse, um verdadeiro ideário da governação nos próximos cinco anos, o Presidente da República delineou claramente a sua agenda governativ­a para o país. E nela constam linhas gerais sobre uma nova caminhada em que se ressalta a melhoria, relativame­nte ao que está bom, e correcção sobre o que está mal.

De facto, é sobre um novo começo que se baseiam as expectativ­as e aspirações de todo o povo de Cabinda ao Cunene, tendo como base fundamenta­l o ambiente de paz e estabilida­de do país, obras com a marca indelével do seu antecessor, José Eduardo dos Santos.

O Presidente da República, João Lourenço, lançou um repto para que todos arregacem as mangas para o trabalho desafiador de transforma­r Angola numa pátria de e para todos.

No seu discurso de tomada de posse, o Presidente da República propõe a todos os angolanos a adopção de um “grande pacto nacional” para resolvermo­s os problemas mais prementes da sociedade angolana.

Ao desafiar a sociedade angolana no sentido de todos se empenharem na unidade com diversidad­e que seja promotora da unidade, João Lourenço pretende uma governação que dialogue com a sociedade sem distinção dos vários segmentos.

Os sindicatos, as ordens profission­ais e inclusive os grupos de pressão, o Presidente da República estendeu a mão para que todos estes agregados contribuam também para a melhoria do país.

A ideia de que Angola cresce inclusive com o contributo e pensamento contrários aos da generalida­de dos angolanos de Cabinda ao Cunene constitui um dado importante.

É evidente que uma das coisas mais esperadas, no discurso de tomada de posse do Presidente João Lourenço, foi a abordagem sobre duas situações incontorná­veis quando se tratam de males enfrentado­s pela sociedade angolana, a corrupção e a impunidade. João Lourenço não passou ao lado daquelas duas situações e ao singulariz­ar o combate a corrupção e a impunidade deixou uma mensagem de firmeza e esperança.

Mas, tratam-se de males que precisam de ser enfrentado­s por todos, independen­temente da natural e compreensí­vel expectativ­a institucio­nal quando se trata de acções concretas erradicaçã­o daqueles males. Afinal, parece consensual a ideia generaliza­da de que os bons exemplos devem vir de cima, numa clara alusão ao poder de decisão e de imposição das leis por parte das entidades detentoras dos cargos de responsabi­lidade a todos os níveis. “Vamos atribuir a devida dignidade ao poder judicial, cuja importânci­a para o processo de democratiz­ação do país é indiscutív­el”, disse o Presidente João Lourenço.

De resto, o sucesso do país, nos próximos cinco anos, depende largamente do que todos juntos soubermos fazer em prol da agenda imediata do Executivo, nomeadamen­te a valorizaçã­o do capital humano, com incremento na formação, motivação, remuneraçã­o e carreiras dos agentes e funcionári­os públicos.

Todos os angolanos são instados a mudarem de mentalidad­es e de atitudes para que o novo começo do Executivo liderado por João Lourenço seja de sucesso.

O Presidente da República, João Lourenço, lançou um repto para que todos arregacem as mangas para o trabalho desafiador de transforma­r Angola numa pátria de e para todos

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