Jornal de Angola

Operação

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FORÇAS ARMADAS DEIXAM ROCINHA MAIS CALMA

As Forças Armadas começara deixar na sextafeira a comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, uma semana depois de serem convocadas de emergência para acalmar o clima de tensão na maior favela da cidade, mas o protagonis­ta da guerra, o traficante “Rogério 157”, não foi preso. Mesmo assim, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, considera a acção na Roçinha bem-sucedida. “Nós pegámos a Roçinha em guerra e, no momento, ela esta estabiliza­da”, disse à Reuters. Na quinta-feira, depois de mais de 10 dias de tensão, escolas e unidades de saúde funcionara­m integralme­nte na comunidade. No auge dos conflitos, os serviços pararam de funcionar e as pessoas evitaram sair de casa. Polícias estiveram numa outra comunidade nessa quinta-feira, a Maré, na zona norte da cidade, atrás da quadrilha de “Rogério 157” que pode ter-se refugiado lá. “Os chefes da Roçinha não foram presos, migraram para outros locais”, acrescento­u o ministro. Segundo ele, outras operações conjuntas estão a ser planeadas pelas Forças Armadas no Estado e podem acontecer a qualquer momento, inclusive na Roçinha. “Nós criámos uma força de acção rápida que pode voltar em duas ou três horas à Roçinha”, disse. Com as operações na Roçinha e em outros locais da cidade em busca do traficante “Rogério 157” foram apreendida­s 25 armas e 24 pessoas foram presas. Os custos da operação não foram revelados, mas fontes próximas disseram que não foram baratos e custaram alguns milhões de dólares. A polícia militar disse, em nota, que conseguira­m cumprir os propósitos da operação destinada a retirar força ao traficante­s no morro da Rocinha.

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MAURO PIMENTEL | AFP

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