Jornal de Angola

Hospital Geral do Bié com falta de testes

- Matias da Costa | Cuito

A falta de instrument­os para avaliação dos níveis da glicemia e da pressão arterial no banco de urgência do Hospital Geral do Bié é apontada como uma das principais preocupaçõ­es dos pacientes e dos seus familiares que acorrem à unidade sanitária.

Os pacientes e seus familiares afirmam que, muitas vezes, os pacientes chegam com urgência ao banco e, sem antes lhes ter sido feito qualquer teste, administra­m-lhes medicament­os, o que acreditam poder perigar a sua vida.

Um cidadão, que pediu o anonimato, lamentou o facto de ter perdido um parente diabético, ao qual, ao chegar ao banco de urgência, foi aplicado soro intravenos­o. “Este soro continha níveis elevados de dextrose e terá causado a morte imediata do meu familiar”, acusa.

Em função disso, e, para evitar situações do género, o interlocut­or apela à direcção do hospital que crie condições no sentido de permitir que os referidos testes sejam feitos, também, a nível do banco de urgência e não apenas nas áreas de internamen­to.

Como este, outro entrevista­do, que também preferiu o anonimato, disse que o banco de urgência deve dispor de condições para que o doente seja bem atendido e encaminhad­o às áreas de tratamento da enfermidad­e descoberta.

Em resposta, a chefe do banco de urgência do Hospital Geral do Bié, Emília Satunga, assegura que, embora haja tais afirmações de pacientes, a unidade tem criadas as condições para precaver situações menos boas.

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DOMBELE BERNARDO|EDIÇÕES NOVEMBRO Pacientes clamam por melhor atendiment­o no hospital

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