Ministro apresentado ao sector dos Petróleos
O novo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo, foi ontem apresentado aos funcionários do ministério, num acto em que também esteve presente o titular cessante, José Botelho de Vasconcelos.
Diamantino Azevedo percorreu as diversas áreas do extinto Ministério dos Petróleos e tomou contacto do funcionamento das diferentes direcções e gabinetes de trabalho.
O ministro é também o responsável pela antiga pasta da Geologias e Minas que tem como principal bandeira o Plano Nacional de Geologia (Planageo), lançado em Maio de 2014, que consiste no mapeamento dos potenciais recursos mineiros e envolvem levantamentos aéreos e recolha e análise de amostras. O Planageo é o instrumento da estratégia do Executivo no sector geológico. Até ao momento, foram processados e interpretados dados de 19 dos 22 blocos do Planageo, o que corresponde a 86 por cento do total.
A partir dos dados preliminares do levantamento aero-geofísico, foram identificados 1.623 alvos, 1.526 magnéticos e 27 radiométricos. Entre os alvos magnéticos, 225 foram considerados prioritários, sendo favoráveis à prospecção de ferro, metais básicos, cobre, manganês, titânio, kimberlitos, carbonatitos, ouro, fosfato, zinco, chumbo e alumínio. Das anomalias radiométricas, 17 foram consideradas prioritárias e evidenciam sinais favoráveis para a prospecção de minerais radioactivos como, colombita, zirconita e fosfato
O consórcio formado pela Impulso Industrial Alternativo, Instituto Geológico e Mineiro de Espanha e o Laboratório Nacional de Energia e Geologia de Portugal é responsável pela pesquisa para determinar o potencial mineiro da região sul e sudeste, que abrange as províncias do Namibe, Huíla, Cunene, Benguela, Huambo, Bié, parte do Cuando Cubango e parte do Cuanza Sul, numa extensão territorial de quase 470 mil quilómetros.