Jornal de Angola

Departamen­to de Estado nega politizaçã­o

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de Estado dos Estados Unidos disse na terça-feira que a expulsão de 15 funcionári­os da Embaixada cubana em Washington não é uma punição pelos supostos ataques acústicos sofridos por 22 diplomatas americanos em Havana, já que as causas desse incidente ainda são desconheci­das. “Não é um castigo porque não sabemos o que ou quem causou os misterioso­s ataques”, disse a porta-voz do Departamen­to de Estado dos EUA, Heather Nauert. A decisão, segundo a portavoz, foi tomada porque o Governo de Cuba tem a obrigação, dentro da Convenção de Viena, de garantir a segurança dos diplomatas americanos no seu território. “Não são capazes de cumprir isso”, afirmou Heather Nauert. “O nosso pessoal está em risco, Cuba tem responsabi­lidade de ajudar e obviamente não está a ajudar”, completou a portavoz do departamen­to de Estado. As declaraçõe­s foram feitas por Heather Nauert pouco depois de o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, ter considerad­o a decisão dos EUA como “inaceitáve­l e infundada”. Os EUA não responsabi­lizaram directamen­te Cuba pelos ataques que causaram vários sintomas físicos em 21 diplomatas americanos na ilha e tem cooperado com o Presidente cubado Raul Castro para investigar o caso. A Casa Branca afirmou que vai manter em níveis mínimos as actividade­s das embaixadas das duas capitais até receber garantias do Governo de Cuba que os diplomatas americanos estão seguros. “Isso não é algo que queiramos fazer, não queremos enviar o nosso pessoal para a casa. Querem estar lá, mas não podemos assumir esse risco quando se trata da segurança de americanos”, disse Heather Nauert. O embaixador cubano em Washington, José Cabañas, foi informado dos nomes.

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O Departamen­to

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