Igreja quer notícias isentas e imparciais
A Igreja Adventista do Sétimo Dia disse ontem, em comunicado, esperar que todas as notícias sobre o julgamento, iniciado na sexta-feira, de pastores adventistas acusados de crimes de rapto, difamação e calúnia contra Daniel Cem, ex-pastor da denominação religiosa, sejam produzidas e divulgadas com isenção e imparcialidade.
O posicionamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia deve-se ao que considera serem parciais as notícias veiculadas por alguns órgãos de comunicação social públicos e privados sobre um processo que se encontra ainda no seu estágio inicial, podendo causar deturpação assim como danos morais aos fiéis.
No comunicado, a Igreja Adventista do Sétimo Dia lembra que é legalmente reconhecida pelo Estado, além de que os seus membros e obreiros são instruídos a amar o próximo, a pátria e a paz.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia apela à comunidade adventista para manter a calma e pede a colaboração de todos os membros da Igreja para que a Justiça faça o seu trabalho.
“Os supostos envolvidos aguardam os outros passos do julgamento e, até agora, ainda não existe nenhum condenado”, acentua o comunicado, no qual a instituição religiosa chama a atenção que a Igreja deve obediência às instâncias judiciais. Até à decisão final, os acusados nesse processo gozam da presunção de inocência, estatuto que deve ser respeitado até prova em contrário de decisão judicial transitada em julgado, lê-se ainda no comunicado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que disse estar disponível a colaborar na fiabilidade das fontes para uma informação fidedigna.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma denominação cristã protestante, que se distingue pela observância do sábado, o sétimo dia da semana judaico-cristã (sabbath).