Nsoki canta na gala do Afrimma nos EUA
A cantora Nsoki integra a lista de convidados para actuar na gala de entrega de prémios do Afrimma 2017 a ter lugar no domingo em Dallas, Estados Unidos da América (EUA).
Segundo a produtora da artista, que avançou a informação à Angop, durante a actuação, Nsoki vai, entre outros temas, interpretar “África Unite”, música que a celebrizou internacionalmente e com a qual soma 12 nomeações. Nsoki concorre em três categorias: Artista Revelação, Melhor Artista da África Central e Melhor Artista Lusófona.
Além das nomeações no Afrimma, a artista angolana concorre em quatro categorias no Hollywood and African Prestigious Awards, cuja gala de entrega de prémios está marcada para 18 de Novembro nos EUA.
Nsoki Neto nasceu em 1983, em Luanda, e começou a cantar muito cedo, na vertente de música lírica nos EUA, onde estudou finanças.
Em 2012, a cantora lançou o primeiro single intitulado “Meu Anjo”, que teve a participação do músico angolano Nanutu e do cabo-verdiano Johnny Ramos. A cantora Yola Semedo integra o leque de 150 artistas que participam entre 14 e 22 deste mês na nona Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, que volta a juntar teatro, gastronomia, arte contemporânea, dança e música de vários continentes.
Esta é uma iniciativa que se realiza em Macau desde 2008. Pela primeira vez, os artistas convidados participam também na Exposição de Produtos e Serviços de Língua Portuguesa (PLPEX) e na Feira Internacional de Macau (MIF), foi ontem anunciado.
O cartaz deste ano inclui concertos no Largo do Senado, no coração de Macau, da angolana Yola Semedo, de grupos e artistas de Portugal (Diogo Piçarra), Cabo Verde (Trio Hélio Batalha, Sílvia Medina e Ellah Barbosa), Timor-Leste (Solution Band), Goa, Damão e Diu (True Blue), Moçambique (Os Kassimbos), Brasil (Rastapé), Guiné-Bissau (Klim Mota), São Tomé e Príncipe (Haylton Dias) e China (Grupo de Música e Dança da Província de Guagxi).
Além de subirem ao palco no Largo do Senado, os artistas vão actuar no Festival da Lusofonia, a decorrer entre 19 e 22 de Outubro nas CasasMuseu da Taipa.
Além da música, a Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa de Macau volta a ter uma mostra de teatro de países e territórios lusófonos pelo quarto ano consecutivo.
A mostra de teatro integra quatro companhias de países lusófonos, incluindo Portugal, e uma de Macau.
Assim, entre 14 e 19 de Outubro, o grupo local Hiu Kok Theatre marca presença com a peça “O cuco da noite escura”, o Grupo de Teatro Girassol (Moçambique) leva ao palco “Nkatikuloni (A outra)”, a companhia Nómada - Art & Public Space vai representar “Solange, uma conversa de cabeleireiro”, o grupo Nós Por Cá (São Tomé e Príncipe) leva à cena “Feitiçaria”, e a Arte Naroman (TimorLeste) apresenta “Nahe Biti”.
Esta semana cultural integra ainda uma vertente de exposições de arte contemporânea de artistas de Moçambique (Pekiwa, escultura), São Tomé e Príncipe (Guilherme Vaz de Carvalho, pintura) e Macau (Filipe Dores, artes plásticas) e uma exposição de animação do artista plástico e cineasta brasileiro Alê Abreu relacionada com o seu filme “O Menino e o Mundo”, que também vai ser exibido em Macau.
As exposições vão decorrer entre 14 de Outubro e 12 de Novembro, no edifício do antigo tribunal, na Galeria de Exposições da Avenida da Praia, na Casa de Nostalgia da Avenida da Praia e na residência do cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong.
A mostra de artesanato vai poder ser vista na Feira do Carmo e a mostra de gastronomia “Sabores do Mundo” vai decorrer num restaurante da Torre de Macau e também no espaço onde vai decorrer o Festival da Lusofonia.
Este ano estão convidados “chefs” de cozinha de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Goa, Damão e Diu e Macau.
A Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa é organizada pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau), sendo co-organizadores o Instituto Cultural de Macau e o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais da cidade. Conta ainda com a colaboração das associações das comunidades lusófonas que existem em Macau.
O percurso da diva
Yola Moutofa Coimbra Semedo, ou simplesmente Yola Semedo, nasceu a 8 de Maio de 1978, no município do Lobito, província de Benguela. Yola foi criada em São Tomé e Príncipe.
Iniciou a carreira em 1984, onde actuou como vocalista do grupo Impactus 4 (formado pelos seus irmãos), tendo feito a sua primeira grande aparição pública no cinema Arco Íris, na cidade do Lubango, interpretando o tema “A Minha Boneca”. Por ainda ser muito nova, Yola Semedo não participava sempre dos shows dos Impactus 4.
Nos finais de 1985, seu pai Orlando Mendes Semedo, deu início a um novo projecto musical, depois dos Impactus 4 e muitos outros, como foi o caso de “Projecção”, grupo em que Yola começou a tocar teclados, além de cantar. Yola também participou no Festival Internacional da UNESCO, realizado na cidade de Sófia, na Bulgária, tendo sido condecorada com o diploma de “Voz de Ouro”.
Além da música, a Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, em Macau, volta a ter uma mostra de teatro de países e territórios lusófonos pelo quarto ano consecutivo