Da criação em tempos difíceis à modernização do efectivo
Angolanas (FAA) celebram terçafeira, 9 de Outubro, 26 anos da sua criação e na defesa e salvaguarda da independência e da integridade territorial da República de Angola.
Nesta data, ao abrigo dos Acordos de Bicesse, as exForças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e as extintas Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA) fundiram-se, em 1991, num Exército Nacional único, dando origem as Forças Armadas Angolanas. Criado o exército único, no âmbito do princípio de subordinação à autoridade política, as FAA, apartidárias, obedecem aos órgãos de soberania competentes e respeitam a Constituição e outras leis da República de Angola.
O processo de criação das FAA, que teve início tão logo entrou em vigor o cessar-fogo e, conforme os acordos de Bicesse, começou com o período de formação de quadros, que deveria terminar na data das eleições, em 1992.
O período de formação terminou com a extinção formal das FAPLA e das FALA, cuja declaração foi feita em 27 de Setembro de 1992.
Com o acto, foram empossados, no dia seguinte, os generais João Baptista de Matos, pelas FAPLA, e Arlindo Chienda Pena “Ben Ben”, pela UNITA. As FAA, no quadro do seu processo de reedificação, apostaram firmemente na formação, no país e no exterior, dos seus quadros, para ganhar tempo, enquanto se vão adequando as instituições de ensino às exigências dos desafios do presente e do futuro. No âmbito da modernização que se pretende nas FAA, o Estado Maior General tem melhorado na selecção de novos efectivos a incorporar no Exército Nacional, trazendo para as suas fileiras o melhor da juventude.