Fuga à paternidade e abandono de menores desestabilizam lares
Também empossada
pelo governador provincial Ernesto Muangala, a directora do Gabinete Provincial de Acção Social, Família e Igualdade do Género considerou a fuga à paternidade e o abandono de menores como factores de instabilidade das famílias e que têm estado a causar a desestruturação de muitos lares.
Amélia Paula apontou as ofensas corporais e morais, ameaça de morte, desalojamento, chantagens, privações de liberdade e de bens, adultério e assédio sexual como os outros males que devem ser combatidos de forma enérgica na Lunda-Norte.
Explicou que a fuga à paternidade afecta de forma negativa o menor durante a sua fase de crescimento, e tais repercussões podem propiciar futuramente o seu envolvimento na delinquência juvenil, ao uso do álcool ou de outras substâncias tóxicas, que afectam a saúde física ou mental.
Amélia Paula considera que a figura do pai e da mãe é bastante importante, pelo papel chave na formação e transmissão de valores aos filhos, dai a necessidade de uma convivência salutar dentro da família e da sociedade.
A directora explicou que quando o pai ou a mãe negam a sua responsabilidade de cuidar e criar o filho se está diante de um dos principais factores de instabilidade das famílias e, consequentemente, abre-se um caminho para a desestruturação do tecido social.
“Infelizmente, existem pais com comportamentos irresponsáveis perante os compromissos no lar, esquecendo-se de que os filhos necessitam de alimentação, educação, habitação, vestuário, além da diversão, que são factores de desenvolvimento sadio das crianças”.