Vistos na fronteira para atrair negócios
A concessão de vistos de forma mais rápida e, quando se impuser, na fronteira, afiguram-se importantes para a captação de investimentos estrangeiro, disse na sexta-feira, em Luanda, a presidente executiva da Câmara de Comércio EUAAngola (USACC).
Maria da Cruz, que falava no “First Friday Club”, um encontro promovido pela Câmara de Comércio EUAAngola à primeira sextafeira do mês, afirmou que Angola perde investidores por ainda não ter uma política migratória mais condizente com a dinâmica do mundo de negócios, adoptando, por exemplo, a concessão de vistos de fronteira.
A responsável pediu a adopção de uma estratégia que promova um ritmo mais acelerado e pragmático de captação de investimentos, visando a concretização dos programas estabelecidos pelo Executivo no sector da agro-indústria e a substituição da importação.
Maria da Cruz considera é importante que se reduzam as dificuldades burocráticas encontradas no sistema de emissão de vistos, para que o fluxo de investimentos responda as expectativas criadas pelo Governo.
A presidente da USAAC reconheceu o potencial económico que o país possui, considerando-o susceptível de impulsionar níveis altos de crescimento económico, para o qual são necessários fluxos consideráveis de investimento externo.
O reforço da parceria estratégica e de uma cooperação cada vez mais dinâmica, abrangente e de vantagens mútuas entre Angola e os Estados Unidos também fazem parte dos desafios estabelecidos pela Cãmara de Comércio bilateral, declarou Maria da Cruz.
O 57ª “First Friday Club” da Câmara de Comércio EUA-Angola contou com a participação de empresários e representantes institucionais de ambos os países, foi marcada pela tomada de posse da nova directora executiva da organização, Chindalena Lourenço.