Jornal de Angola

Presa por recusar imunizar um filho

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Uma mulher do estado norteameri­cano do Michigan foi condenada a sete dias de prisão, depois de ter-se recusado a cumprir uma ordem judicial para vacinar o filho.

Rebecca Bredown não queria que o menino, de nove anos, fosse imunizado, apesar de já ter concordado com o procedimen­to com o pai da criança, de quem é divorciada. Agora, o seu ex-marido recebeu a guarda temporária do filho para vaciná-lo.

A lei do Michigan permite que pais não vacinem ou atrasem a vacinação dos filhos por crenças pessoais. O assunto tem causado polémica. Na Europa e nos Estados Unidos da América (EUA) tem havido cada vez mais relatos de pais que optam por não vacinar os filhos.

Rebecca Bredow acabou punida por não ter cumprido a ordem judicial emitida após um acordo feito com o pai da criança. Ela, que também é mãe de outra criança, foi condenada na quarta-feira por desrespeit­ar a Justiça. Após o nascimento do filho, ela e o ex-marido decidiram que espaçariam e atrasariam as vacinas da criança. O pai sempre quis que o menino fosse vacinado. A juíza responsáve­l pelo caso, Karen McDonald, disse que, embora Rebecca Bredow fosse a principal responsáve­l pela criança, “o pai tem direito a uma opinião sobre o assunto”.

Durante o julgamento, Rebecca Bredow disse que imunizar o filho “vai contra as minhas crenças” e que se tratava de uma “questão de escolha” e de poder tomar decisões pela saúde da criança.

O assunto tem causado polémica. Na Europa e nos Estados Unidos tem havido cada vez mais relatos de pais que optam por não vacinar os filhos. A lei é facultativ­a

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