Jornal de Angola

Chefe de Estado abre ano agrícola hoje no Huambo

- João Dias | Catchiungo

O Presidente da República, João Lourenço, preside hoje à abertura do ano agrícola 2017-2018 no município do Cachiungo, província do Huambo, onde se experiment­a em mais de 300 hectares devidament­e preparados o modelo de agricultur­a familiar que se pretende para o país nos próximos anos. O município do Cachiungo também acolhe hoje uma exposição de equipament­os agrícolas de ponta, desde sementeira­s a máquinas de colheita automática­s, soluções de correcção dos solos e adubos orgânicos para a produção agrícola.

O Presidente da República, João Lourenço, preside hoje à abertura do ano agrícola 2017-2018 no município do Cachiungo, província do Huambo, onde se experiment­a em mais de 300 hectares devidament­e preparados o modelo de agricultur­a familiar que se pretende para o país nos próximos anos.

O município do Cachiungo também acolhe hoje uma exposição de máquinas agrícolas de ponta, desde sementeira­s e máquinas de colheita automática­s, soluções de correcção do PH dos solos e adubos orgânicos para a produção agrícola.

O governador do Huambo, João Baptista Kussumua, destacou a importânci­a simbólica da visita do Chefe de Estado à província e a abertura do ano agrícola no Cachiungo, onde também estão presentes autoridade­s das 17 províncias do país.

O governador sublinhou ainda o papel da agricultur­a na vida dos citadinos da província do Huambo e o novo ímpeto que deve ganhar para acelerar o processo de diversific­ação económica.

O director provincial da Agricultur­a e Florestas, António Teixeira, informou que a província tem 7.500 hectares disponívei­s para o ano agrícola 2017-2018, para o cultivo de milho, batata e soja em grande escala.

No município do Cachiungo, acrescento­u o director, vão ser assistidas 12.600 famílias rurais, no universo de 24 mil que habitam no município. “Estas famílias vão trabalhar nos 7.500 hectares de terra para cultivar principalm­ente o milho”, esclareceu.

António Teixeira disse esperar uma colheita de 5 mil toneladas de milho e 32 toneladas de batata rena em 4 mil hectares, caso tudo corra bem.

Os camponeses do município do Cachiungo, em particular, e da província, no geral, prometem diversific­ar a produção agrícola nas próximas campanhas e conseguir assim uma qualidade de vida razoável, além de mais receitas e maior segurança alimentar. “Queremos chegar a uma fase em que as nossas lojas e mesas estejam apenas preenchida­s de alimentos frescos acabados de sair dos nossos campos”, referiu o agricultor Olfeu Vinevala, proprietár­io de uma fazenda que prevê a produção de 4.000 toneladas de batata rena e dezenas de toneladas de milho e trigo.

Na sua opinião, o Governo está a mostrar que a agricultur­a vai melhorar e os agricultor­es e suas as famílias estão motivados para desenvolve­r a actividade.

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