Diplomatas no Brasil elogiam papel das FAA
A coragem e o espírito de sacrifício de milhares de combatentes angolanos que cumpriram com sucesso difíceis missões em defesa da integridade territorial, contra tentativas de invasões e em defesa do Estado de Direito e da soberania nacional foram destacados pelo embaixador Nelson Cosme, numa cerimónia realizada em Brasília.
Nelson Cosme sublinhou, igualmente, que as FAA são apartidárias, obedecem aos órgãos de soberania competentes, respeitam a Constituição e as demais leis da do país.
O diploma destacou ainda o sentimento patriótico dos militares e informou que as Forças Armadas Angolanas beneficiam de um programa de potenciação e de apetrechamento técnico militar. Os três ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA), o Exército, a Marinha e a Força Aérea Nacional, contam com mais de 100 mil homens e o sector da defesa em Angola representa 7,24 por cento do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2017, equivalente a cerca de três mil milhões de euros.
Angola tem o apoio de parceiros estratégicos para realizar a sua política de modernização das suas Forças Armadas, através do estabelecimento de uma cooperação para reequipar e potenciar as capacidades de defesa, sobretudo pela modernização das técnicas de combate e operacionalidade.
O Governo angolano pretende avançar com a consolidação e reforço do processo de modernização das FAA, através de investimentos nas infra-estruturas e nos recursos humanos para o alcance da excelência no domínio da técnica militar.
“É um esforço ingente mas necessário do Governo angolano, que conta com a parceria privilegiada de vários países amigos entre os quais se inscreve o Brasil, com quem temos acordos de cooperação assinados no domínio da defesa”, disse, para acrescentar que o Brasil é um parceiro credível para os novos desafios de Angola que passam pela modernização e desenvolvimento das Forças Armadas.
Angola e o Brasil cooperam na Comissão Interministerial para a Delimitação e Demarcação dos Espaços Marítimos de Angola, na indústria de defesa e na formação de quadros militares nos mais variados domínios.
A nível da região central e austral do continente africano, Angola não tem poupado esforços para o alcance de uma paz efectiva e duradoura, sobretudo na Região dos Grandes Lagos, nais concretamente na RDC.