Impostos de consumo geram mais receitas
A Direcção Provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo do Cuando Cubango, arrecadou 4.630.196 kwanzas de Janeiro a Setembro para os cofres do Estado, como resultado da adesão de pessoas colectivas e singulares que exercem a actividade económica na região.
A informação foi avançada na segunda-feira pelo director provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo, Israel Dala. Do valor arrecadado constam três milhões 960 mil e 320 kwanzas de pagamento de impostos de consumo e 141 mil e 876 kwanzas de emissão e renovação de licenças de alvarás comerciais, 528 mil kwanzas da aplicação de multas diversas aos agentes económicos da região, por desenvolverem a actividade económica irregularmente.
O responsável disse que, durante o ano de 2016, a instituição que dirige arrecadou para os cofres do Estado mais de cinco milhões de kwanzas, resultante da emissão e renovação de alvarás comercias, bem como do pagamento de impostos de consumo.
O director do Comércio garantiu que a Direcção Provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo do Cuando Cubango, está a trabalhar afincadamente para potenciar alguns empresários, com licenças de importação e exportação de produtos, bem como alvarás de licença a grosso e superfície.
Israel Dala lamentou o facto de não existir na região potenciais empresários com licença de importação e exportação de produtos alimentares, com realce da cesta básica, para beneficiar ao crédito cedido pelo Banco Nacional de Angola. A inflação em São Tomé e Príncipe atingiu 6,5 por cento em finais de Agosto de 2017, devido principalmente ao aumento dos preços dos produtos locais, devido a chuvas mais elevadas que o habitual.
Apesar disso, o crescimento económico da ilha manteve-se estável, indicou uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A missão liderada por Xiangming Li visitou São Tomé e Príncipe de 20 de Setembro a 5 de Outubro de 2017, para analisar os progressos feitos com o programa económico do país financiado por um mecanismo de três anos da Facilidade Alargada de Crédito (FAC) do FMI.
O representante do FMI sublinhou que as perspectivas económicas a médio prazo são amplamente positivas e que o crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) está previsto para cinco a seis por cento, graças a uma sólida actividade nos sectores da construção, da agricultura e do turismo.
Num comunicado divulgado no termo da visita, Xiangming Li declarou que as discussões mantidas entre a missão e as autoridades do Governo durante a sua visita abrangeram os recentes desenvolvimentos económicos, o desempenho do programa das autoridades financiado pela FAC, os problemas a curto prazo e as políticas para 2017-2018.
de Malanje intensifica a produção de algodão na próxima campanha agrícola, que abre hoje, com a preparação de 300 hectares e garantias de sementes de algodão e defensivos por parte do Ministério da Agricultura.
O anúncio foi feito ontem pelo director provincial da Agricultura e Florestas, Carlos Chipoia, que garantiu a preparação atempada de terras, para semear o produto em tempo oportuno, nos municípios de Cunda dia Base, Cahombo e Quela, regiões com um histórico positivo na produção de algodão.
Para a próxima campanha agrícola está previsto que cultura de algodão seja feita por famílias, pelo Governo local e pelo Ministério da Agricultura, depois da experiência bem-sucedida com 48 hectares no município de Cunda dya Base. “Está a ser feita a colheita e prevê-se colher uma a duas toneladas de algodão”, disse.
Carlos Chipoia disse que o Governo do Japão está interessado no cultivo do algodão, tendo feito por isso um ensaio de cinco hectares com dez variedades no sistema de irrigação gota a gota.
Para Carlos Chipoia, avizinham-se bons tempos para a produção de algodão na província de Malanje e acredita-se num passo importante para o próximo ano agrícola e uma produção significativa no que diz respeito ao algodão para os próximos anos.“Temos de ter cá uma descascadora de algodão e fardadeiras para podermos apoiar as famílias e promover o aumento da produção”, disse.
Apoio
Mais de duas mil famílias camponesas, 65 das quais humana de três técnicos para cada comuna, o que, ainda assim, considera um número básico para colmatar a próxima campanha agrícola.
Carlos Chipoia disse que são necessários 114 técnicos para não haver limitações na obtenção de resultados satisfatórios.
O director da Agricultura considerou baixa a produção da campanha agrícola do período 2016-2017, porque “houve uma estiagem prolongada que afectou algumas culturas principais como milho, feijão e outras culturas”, deixando de fora apenas a produção de mandioca que, segundo disse, “não teve problemas”.