Prevenção reduz o risco de cegueira
A maioria das pessoas acredita que só deve consultar um oftalmologista quando percebe alguma alteração na vista, mas a Organização Mundial da Saúde alerta que procurar o profissional apenas nesses momentos é um erro.
Visitas periódicas a um especialista ajudam a identificar com antecedência doenças com consequências sérias e possibilitar o tratamento adequado imediatamente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 60 e 80 dos casos de deficiência visual poderiam ser evitados ou tratados se as pessoas fossem com mais frequência ao oftalmologista.
Entre oito e 14 anos, os erros de refracção, como a miopia (dificuldade de ver longe) e a hipermetropia (dificuldade de ver objetos que estão próximos) são os problemas oculares comuns.
A partir dos 40 anos, a pessoa pode desenvolver glaucoma – caracterizado pelo aumento da pressão ocular, o que provoca lesão nas fibras do nervo óptico e que, quando não tratada, pode levar à cegueira irreversível.
Aos 50 anos, a pessoa pode ficar sujeita à catarata – opacificação do cristalino (lente natural do olho), que resulta numa diminuição progressiva da visão. Apesar de levar à cegueira, é uma situação reversível que pode ser corrigida por meio de cirurgia. Após os 60 anos, alguns indivíduos correm o risco de ser acometidos por uma degeneração da mácula, que é o centro de maior capacidade visual da retina. Essa é uma doença progressiva e que também pode levar à cegueira irreversível. Entretanto, pode ser retardada ou controlada com medicamentos específicos.
No mundo, existem 39 milhões de cegos e 246 milhões de amblíopes. Esta é uma situação que não pode deixar ninguém “indiferente”, dado que quatro em cada cinco casos de cegueira eram “preveníveis ou curáveis.”
O Dia Mundial da Visão foi celebrado ontem para consciencializar a população sobre os cuidados com a saúde ocular para a preven-