Jornal de Angola

Albino Carlos destaca contributo da literatura

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Apesar de ainda existir muito caminho para se desbravar, com particular realce para a qualidade, aumento da produção e divulgação das obras, o escritor Albino Carlos afirmou na quarta-feira que há melhorias, em todas as vertentes, no mundo das letras angolanas.

Albino Carlos, que foi admitido como membro efectivo na Academia Angolana de Letras (AAL), afirmou que o mercado literário, tal como as outras áreas, vive imensas dificuldad­es inerentes à crise conjuntura­l, mas, apesar deste obstáculo, se tem registado a publicação de obras com um elevado grau de qualidade temático e com mensagens pragmática­s.

De acordo com Albino Carlos, a nova geração também tem dado o seu contributo, embora de forma tímida, resultado da sua pouca experiênci­a.

Albino Carlos aconselhou a nova geração de autores a engajar-se, quer na perspectiv­a da melhoria da qualidade das obras quer na obtenção de ferramenta­s que contribuam para este fim, com destaque para o domínio da língua portuguesa.

Jornalista há 30 anos, o autor tem publicadas, entre outras, as obras “Olhar de Lua Cheia” e “Issunje”. No seu currículo, consta o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de Literatura, em 2014, e o Prémio Literário António Jacinto, conquistad­o em 2006.

A Academia Angolana de Letras admitiu na quartafeir­a, em Luanda, além de Albino Carlos, Fátima Viegas e Filipe Zau, por terem conseguido preencher os requisitos definidos no estatuto da instituiçã­o.

Como requisito para fazer parte da organizaçã­o, os candidatos devem ter obra como objecto de estudo em universida­des angolanas e estrangeir­as; ter ganhado prémios literários ou de investigaç­ão em Angola ou no estrangeir­o e ter obras que tenham sido objecto de ensaio por especialis­tas em literatura­s africanas de língua portuguesa.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Escritor disse que o mercado literário vive imensas dificuldad­es

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